Na Argentina: Greve paralisa 22 portos e deve se prolongar

Argentina a passos largos a caminho de uma "Venezuelização", congela preços, tributa grandes fortunas, proíbe o desemprego por lei, e sua classe media já busca outros países para viver

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Argentina a passos largos a caminho de uma “Venezuelização”, congela preços, tributa grandes fortunas, proíbe o desemprego por lei, e sua classe media já busca outros países para viver, enquanto empresas fecham suas portas definitivamente, e agora com os sindicatos entrando em greve, que até então eram parceiros, não sobrara nada da Argentina que conhecemos e logo os asiáticos tomarão conta de todas estatais.

O pais comunista, que prorroga o maior look down do mundo e tem uma das maiores taxas de morte por milhão, torna todos “iguais”, nivelando por baixo.

Que sirva de lição aos Brasileiros.

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A greve de trabalhadores argentinos do setor portuário deve se estender até semana que vem — pela terceira consecutiva. É o que informou Daniel Yofra, secretário-geral do sindicato dos processadores de soja do país, em comunicado divulgado à imprensa.

A paralisação se deu por causa da falta de aumento de salários e benefícios durante o surto de coronavírus.

No total, 22 portos argentinos estão sem atividades. Calcula-se que 4,5 milhões de toneladas de grãos e subprodutos seguem em espera para serem embarcados em 129 navios. A Argentina perde dinheiro com a situação.

“As greves vão continuar”, salientou Yofra. “As empresas estão muito relutantes em chegar a um acordo considerando nossas demandas. Por isso, não prevemos uma solução para este conflito pelo menos até a próxima semana”, acrescentou ele. O Sindicato dos Receptores de Grãos e Anexos da República Argentina, um dos três representantes dos trabalhadores que lidera a greve, informou que, depois de mais de dez horas de audiência com o governo peronista de Alberto Fernández e Cristina Kirchner, “não houve um acordo que pudesse pôr fim ao protesto”. Funcionários seguem de braços cruzados.

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