Não é incomum diariamente vermos críticas do governo americano contra a China, eles não negam o quanto encaram a mesma como uma ameaça.
Com sua aparente beleza, a China esconde atrás de seus muros, campos de concentração, onde a população uigur, estimada em 12 milhões, sofrem duras perseguições nas últimas décadas, com a maioria impedida de viajar inclusive entre províncias, além da “limpeza” cultural, com o governo Chinês proibindo festas tradicionais e obrigando as escolas a não ensinarem o idioma local.
Temos também uma questão de guerra, facilmente analisada pela constante necessidade da China em ocupar espaços que não lhe pertencem, constrói ilhas militares artificiais na zona econômica de outros países, que tenta abocanhar territórios da Índia.
Não fosse o bastante, as produções de alimentos do Brasil, a compra de empresas, e de segmentos críticos que são fundamentais para segurança nacional, como transporte, energia elétrica, água.
Não é apenas implicância ocidental encarar com desconfiança a China comunista.
A era pós Mao Tse Tung, marcada pela implantação de reformas políticas e econômicas na China, nunca indicou uma democracia nos moldes ocidentais, mas garantiram a alternância de poder, que se sucedia de forma regular e constante pela primeira vez na história.
Ao que tudo indica, o experimento não durou mais que 40 anos e a China voltou a operar por meio de seu modus operandi milenar, o regime estendido e o poder ilimitado de um homem só, e um único partido político. Um novo “Deus”
Um governo totalitário, repressor.
Poderíamos e deveríamos aqui, fazer o esforço relativista de compreender a China em seus próprios termos, respeitando sua soberania, partindo do princípio de que somente a própria China pode intervir sobre sua política interna e seu desenvolvimento.
Mas ela insiste em não respeitar esta regra no resto do mundo, com suas negociações intencionais, seus vírus sistemáticos e agendados, sua prepotência em tentar dominar aquilo que não lhe pertence.
E o que podemos dizer sobre o coronavirus ?
De acordo com o BND; ” Em 21 de janeiro, o líder da China, Xi Jinping, pediu ao chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que retivesse informações sobre a transmissão de humano para humano e adiasse um aviso de pandemia. O resultado foi o caos econômico e de saúde por todo o planeta, enquanto a própria China em curto espaço de tempo colocou ” a casa em ordem”, sorte ? não sei.
Com o avanço antiético do PCC o resultado não poderia ser outro.
O presidente chinês, Xi Jinping, alertou que a segunda maior economia do mundo está enfrentando um período de ‘mudança turbulenta’ e que o aumento do risco dos mercados externos exige que as autoridades contem cada vez mais com a demanda doméstica para estimular o crescimento. Xi, presidindo um seminário com um grupo de consultores de política econômica e economistas estatais, discutiu as tendências econômicas de médio a longo prazo do país em preparação para a elaboração do 14º plano quinquenal da China.
O plano econômico de cinco anos será revelado na reunião anual do Parlamento no próximo ano, e Xi disse que a China deve estar preparada para “um período de mudança turbulenta”, já que a pandemia de coronavírus acelerou o protecionismo, abalou a economia mundial e interrompeu as cadeias de abastecimento.
“No próximo período, vamos enfrentar cada vez mais obstáculos no ambiente externo, e temos de estar preparados para lidar com uma série de novos riscos e desafios”, disse ele, de acordo com comentários divulgados pela agência de notícias estatal Xinhua. Xi disse que o mercado doméstico “dominará o ciclo econômico nacional” no futuro, mas prometeu abrir ainda mais a economia chinesa.
Isolamento econômico é o que tem se mostrado como tendência para os próximos anos para a China, e o mais agravante, será ainda se a China investir numa guerra armada contra a Índia e os EUA, este último, colocará por terra todo plano cinematográfico de dominação do planeta.
Assistiremos este filme.
Regina Rhodrigues