Um dos problemas a serem enfrentados pelo atual secretário da Saúde, Sandro Scarpelini, diz respeito à falta de medicamentos padronizados nas farmácias da rede municipal. Atualmente faltam 69 itens de variados medicamentos, inclusive remédios básicos como loratadina 10mg, omeprazol 20mg, paracetamol 500mg e o antibiótico amoxacilina.
De acordo com levantamento da atual administração, são diferentes as causas que levaram a esse quadro. Entre elas 17 licitações fracassadas, 37 casos de dívida junto aos fornecedores, três casos de atraso com o fornecedor, um atraso de repasse por parte do Ministério da Saúde e 11 atrasos devidos a trâmites burocráticos.
Sendo assim, constata-se que a maior causa, o equivalente a um percentual de 54%, dessa falta de medicamentos deve-se a atraso de pagamentos aos fornecedores. Outros 25% pela falta de interessados nas licitações, motivada por atrasos em pagamentos.
Para solucionar essa questão, o secretário da Saúde, Sandro Scarpelini, pretende adotar providências imediatas como a renegociação dos débitos junto aos fornecedores e abertura de novas licitações para a reposição dos medicamentos em falta, uma vez que são remédios prescritos regularmente por médicos da rede municipal, que seguem protocolo de orientação de tratamento, e entregues aos pacientes gratuitamente, alguns deles de uso contínuo.
A rede municipal conta com 43 farmácias em suas Unidades Básicas de Saúde.