Neste sexta-feira (11), o Governo de São Paulo definiu novas regras para o funcionamento de bares e restaurantes em todo o Estado de São Paulo. Mesmo sem alterar a classificação do estado, que continua na “Fase Amarela” do Plano São Paulo, novas regras foram definidas para bares e restaurantes.
Ignorando a necessidade de milhões de funcionários que dependem do trabalho em estabelecimentos que foram os primeiros a ter seu funcionamento prejudicado, o Governo de São Paulo estabeleceu uma “Lei Seca” para todo o Estado, a partir desta sexta-feira (11), os bares terão seu horário de funcionamento limitado até às 20hs. Restaurantes poderão continuar funcionando até as 22hs mas deverão parar a venda de bebidas alcoólicas às 20hs. Lojas de conveniências também estão proibidas de vender bebidas alcoólicas após este horário.
Para os “especialistas”, estabelecimentos que estão trabalhando dentro da lei, gerando empregos e respeitando as regras do plano São Paulo, são os maiores responsáveis pela pandemia. Para eles, o contágio é maior em lugares de “entretenimento noturno”, afinal de contas, o vírus deve dormir durante o dia e sair passeando apenas a noite.
A nova regra definida hoje, tem validade por pelo menos 30 dias, podendo ser prorrogada.
O comércio continua funcionando em horário normal, já os shoppings tiveram autorização para aumentar de 10h para 12h de funcionamento com a intenção de diminuir a aglomeração de pessoas, respeitando ainda o limite de 40% da capacidade dos estabelecimentos.
É lamentável ver que o Governo de São Paulo não se preocupa com os milhares de atendentes, garçons, empregados temporários e empresários que dependem do funcionamento de seus estabelecimentos para manter uma cadeia enorme em funcionamento, tudo com intenções políticas para pressionar o Governo Federal e gerar conflitos entre a população.
Durante mais de 02 meses do período eleitoral, os casos de coronavírus não aumentaram, bares, casas noturnas e até mesmo festas eram realizadas com frequência e não foram responsáveis por modificar qualquer índice nos meses antecedentes as eleições. Agora, passado o período eleitoral, voltam a aumentar os casos e a culparem estes locais como responsáveis pelo aumento repentino dos casos no Estado.
Lamentável.