Alerta para quem tem crianças: Cuidado com o homem pateta

Após a baleia azul, este perfil assusta crianças e promove mensagens de terror e desafios perigosos que têm o suicídio como objetivo final. ( Alerte os pais)

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Desde a última semana, autoridades estão chamando a atenção sobre o “Homem Pateta”, um perfil no Facebook que assusta crianças e promove mensagens de terror e desafios perigosos que têm o suicídio como objetivo final.

O alerta é da Polícia Civil de Santa Catarina, após iniciar as investigações. Mas os agentes de Minas Gerais também chamam a atenção dos pais para que monitorem o uso da internet pelos filhos e, principalmente, com quem eles se comunicam.

Durante a pandemia, crianças e adolescentes aumentaram o tempo de navegação on-line e muitos sites e perfis podem esconder ameaças reais. O vilão da vez usa uma máscara que lembra o personagem da Disney.

Segundo a polícia, os pais ou responsáveis devem manter a proximidade com os filhos, sobrinhos e alunos para conhecer mais sobre amigos, lazer e atividades sociais de interesse. Ter acesso a redes sociais para verificar o tipo de assunto que a criança ou o adolescente aborda ou compartilha entre os amigos também é essencial.

Além disso, a PC recomenda a fiscalização da rotina das crianças e atenção a qualquer alteração de comportamento.

“Mudanças no estilo de roupas e hábitos, por exemplo, são um indicativo de alerta. Também é fundamental que a família e a escola realizem atividades que despertem o interesse dos jovens sobre o futuro, autoestima. O planejamento de vida também deve ser estimulado”, reforça a corporação.

Outro ponto importante, segundo a PC, é manter sempre o diálogo aberto com orientações e informações sobre os riscos de eventuais crimes pela internet, ressaltando que podem vir mascarados de entretenimento e sedução para algo interessante e que, na verdade, pode ser uma grande armadilha.

“A relação de confiança deve ser criada entre pais e filhos para que o adolescente ou a criança possam relatar qualquer coisa diferente que tenha ocorrido em sua rotina, sem temer a punição”, completa o órgão.