Em fevereiro, o príncipe foi internado e teve de ser submetido a uma cirurgia cardíaca; ele só recebeu alta depois de um mês no hospital
O Palácio de Buckingham confirmou nesta sexta-feira, 9, a morte do príncip Philip, marido da rainha Elizabeth II, aos 99 anos. Ele completaria 100 anos em junho. A causa da morte ainda não foi revelada.
Em fevereiro deste ano, após um mal-estar, Philip foi internado por “medida de precaução”, segundo a Coroa. Ele teve de ser submetido a uma cirurgia cardíaca e só recebeu alta depois de um mês no hospital.
“É com profunda tristeza que Sua Majestade, a rainha, anuncia a morte de seu amado marido, Sua Alteza Real, o Príncipe Philip, Duque de Edimburgo”, anunciou o palácio em um comunicado. Segundo a nota, o príncipe “faleceu pacificamente nesta manhã, no Castelo de Windsor”. O texto informa ainda que “novos anúncios serão feitos no devido tempo” e que a “família real se une às pessoas ao redor mundo em luto por sua perda”.
O duque de Edimburgo acompanhou Elizabeth durante o reinado que já dura 69 anos, o mais longo da história britânica. Philipe e Elizabeth se casaram em 1947. O casal teve quatro filhos: o príncipe Charles, a princesa Anne e os príncipes Andrew e Edward.
Philip anunciou sua retirada da vida pública em 2017, embora, depois disso, ainda tenha aparecido em alguns compromissos oficiais ao lado da rainha. Sua última aparição foi em julho do ano passado, em uma cerimônia militar no Castelo de Windsor. O casal real decidiu permanecer no local durante o período de confinamento por causa da pandemia de covid-19.
Filho do príncipe André da Grécia e Dinamarca e da princesa Alice de Battenberg, Philip Mountbatten nasceu na ilha de Corfu, na Grécia, em 10 de junho de 1921. Em 1922, foi levado da ilha com o restante da família em um navio britânico, quando o tio, o rei Constantino I da Grécia, teve de seguir para o exílio.
Depois de uma infância difícil, com uma longa estadia em um pensionato da Escócia, Philip entrou na Marinha britânica e participou da Segunda Guerra Mundial. Com a coroação de Elizabeth, em 1952, Philip teve sua trajetória militar interrompida e acabou renunciando à carreira.
*Com informações da BBC e de agências internacionais