Após uma cerimônia no Palácio do Planalto, sede da presidência da República, a lanterna com a chama, que será recebida pela presidenta Dilma Rousseff, acenderá a tocha, que será entregue à bicampeã olímpica Fabiana, que deixa o local às 10h para dar início a um revezamento na cidade de Brasília.
Os 10 primeiros
No primeiro trecho da “volta”, serão dez condutores, que guiarão o objeto por dois quilômetros. O destino da primeira parte da corrida será a Catedral Metropolitana, passando pela Esplanada dos Ministérios. Após passar pelo ponto turístico na capital, a tocha percorrerá um caminho de 116 quilômetros, sendo que, em 37, será carregada por 141 pessoas.
O revezamento inclui uma descida de rapel na Ponte JK pelas mãos de Manoel Costa, policial militar do Distrito Federal, que a passa para o velejador Felipe Rondina. Ele vai de lancha até o Clube do Exército. De lá, a tocha segue em canoa havaiana em direção ao Pontão do Lago Sul, com o canoísta Rubens Pompeu.
Depois, o objeto será colocado em um helicóptero do Exército. De rapel, ele chega ao centro do gramado do estádio Mané Garrincha, onde Haudson Alves entrega a chama para o ex-zagueiro Lúcio, que dará uma volta ao redor do campo.
Posteriormente, o item “passeará” pelo Memorial JK e o Memorial dos Povos Indígenas, conduzida pelo índio Kamukaiká Yawalapíti.
O término do “mini-revezamento” acontece na Esplanada dos Ministérios, onde a pira olímpica será acessa pela ex-jogadora de vôlei Leila, bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney (AUS), em 2000. Logo depois, será realizado um show com a presença de Diogo Nogueira e Daniela Mercury.
Após a volta por Brasília, a tocha olímpica ainda visitará 326 cidades em todos os estados do país. O revezamento durará 90 dias, e seguirá até o dia 5 de agosto, abertura da Olimpíada.
Contagem regressiva para a passagem da tocha olímpica por Ribeirão
confira o link com as informações da tocha pela região.
Durante a viagem ao Brasil
“Cada lanterna pode ficar acesa por até 24 horas, com controle do tamanho da chama. Como o voo entre Suíça e Brasil tem apenas 12 horas, teremos tempo suficiente”,
conta Marco Elias, coordenador da equipe de guardiães da chama. Essa equipe tem cinco pessoas e foi treinada especialmente para o revezamento da tocha, para evitar que a chama fosse apagada no meio do percurso. Nove lanternas vão rodar o Brasil, sempre com cinco acesas – uma delas sempre em local protegido. As quatro restantes estão em constante manutenção.
Durante o vôo, dois guardiões, treinados especificamente para os procedimentos aéreos, deverão ficar ao lado das lanternas sempre. “Isso significa que eles terão de se revezar para dormir, para ir ao banheiro, para levantar”,
completa Elias