O futebol feminino brasileiro está passando por um processo de evolução louvável – e muito se deve à luta e conquistas das jogadoras da seleção brasileira feminina ao longo dos últimos anos. E como forma de reconhecimento por todo o esforço e inspiração que estas jogadoras trazem à nova geração de atletas, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), juntamente à Nike, apresentou o mais novo uniforme da equipe, que pela primeira vez na história não terá as estrelas sobre o símbolo da CBF, que representavam as conquistas das edições de Copa do Mundo pela equipe masculina. A novidade é anunciada pouco tempo após a CBF igualar as diárias pagas tanto aos atletas da seleção masculina quanto da feminina.
Trajetória inspiradora
De acordo com a Coordenadora de Seleções da Confederação Brasileira de Futebol, Duda Luizelli, “a nova camisa da Seleção feminina é uma grande oportunidade para inspirar toda uma nova geração de meninas que sonham em jogar futebol. Remover as estrelas da camisa é uma mensagem impactante e forte por si só, por isso, nosso foco será explorar o papel da Seleção na imaginação de todas que sonham em vestir a amarelinha. O time feminino do Brasil pode não ter uma estrela na camisa, mas as suas conquistas são históricas e dignas de serem celebradas”.
Tanto a Seleção Brasileira masculina quanto a feminina ao longo da história sempre inspiraram o respeito de seus adversários dentro e fora de campo. Elas também sempre tiveram um espaço especial no coração dos torcedores, que além de vibrarem com a equipe nos estádios, costumam dar alguns palpites nas partidas da Seleção em torneios importantes através das plataformas de apostas on line, onde há fácil acesso a um catálogo vasto de estabelecimentos reconhecidos e seguros.
Já para a atacante Debinha, a remoção das estrelas pode ser considerada um grande passo para as mulheres que amam o esporte. Afinal, as jogadoras valorizam muito a oportunidade de defender a camisa mais respeitada do futebol mundial, porém, elas querem escrever sua própria história. Dessa forma, elas poderão enaltecer suas conquistas e fortalecer a base do futebol feminino nacional, para que, assim, o surgimento de novas “Debinhas, Andressinhas, Adrianas e Bias sejam regra, não exceção”.
Sobre o novo uniforme
Os trajes que passaram pela alteração fazem parte da coleção lançada ano passado para o Mundial da França, e foram desenvolvidos a partir de estudos e opiniões de jogadoras amadoras e profissionais. E o resultado final foi um design especial, criado visando principalmente a alta performance das atletas, assim como as atividades físicas do dia-a-dia das amantes de futebol.
Uma curiosidade sobre o novo manto, é a inscrição “secreta” que a Nike adicionou ao uniforme para homenagear as jogadoras do Brasil:
“Mulheres Guerreiras do Brasil”.
Além da inscrição e da retirada das estrelas, outra alteração foi realizada nos calções, que receberam uma nova modelagem, com um corte inovador, sendo ideal para a prática do esporte pelas mulheres, o que era um dos principais pedidos das atletas.
Já a camisa principal continua carregando o icônico tom dourado, que para muitos simboliza o talento, a ousadia e habilidade de quem veste a Amarelinha. Enquanto isso, a barra da manga conta agora com um toque verde, já o short e as meias permaneceram inalterados, com as cores azul e branco respectivamente, como já estamos acostumados.
O segundo uniforme não foi esquecido, e também passou por alterações, ele agora está divido em dois tons de azuis que migram do azul escuro para o celeste. A camisa ainda conta com um grafismo inspirado em uma constelação de estrelas – mais uma homenagem para as jogadoras que já fizeram e fazem parte da Seleção Feminina. A barra das mangas da camisa e a gola continuam com o azul celeste, e completando o uniforme, o short brancos e meiões azuis.