A triatleta Patrícia Barros, apoiada pela Companhia Athletica Ribeirão Preto, conquistou no último domingo, 28 de maio, o terceiro lugar na 17ª edição do IRONMAN Florianópolis com o tempo final de 10:53:23 e garantiu vaga para o Mundial de Kailua-Kona, no Hawai, que acontece em outubro deste ano.
Patrícia conta que vinha treinando forte para esta competição, além de trabalhar muito a ansiedade, com o objetivo de chegar tranquila para a prova. “Todo atleta que participa de um IRONMAN sabe que em algum momento na competição vai sofrer desgaste físico ou emocional, por isso é importante trabalhar a mente. Fiz treinos de horas a fio em cima da bicicleta, horas correndo, três períodos longos por dia, justamente para trabalhar a cabeça, até mais que o físico”, explica Patricia.
A competição aconteceu debaixo de chuva, desde a largada até a chegada, mas a atleta conta que soube aproveitar as adversidades a seu favor.
“Fiquei o tempo todo focada, aproveitei essa chuva e fiz dela minha aliada durante a prova, pensando que ela estava me refrescando, me dando forças. Eu consegui programar a minha mente e o meu corpo para essa situação adversa. Na natação me tiraram os óculos, machuquei a boca, apanhei um pouquinho. Mas estava focada e consegui superar”, conta a triatleta.
Patrícia, que ficou atrás de duas atletas muito fortes, a italiana Elisabetta Villa, primeira colocada e a brasileira Flavia Pedreira Rocha, segunda colocada, explica que durante toda a prova de corrida, sabia que estava em terceiro lugar e que precisava apenas administrar bem a competição para garantir o pódio.
“A minha meta era fazer o melhor IRONMAN da minha vida. Eu buscava não o melhor tempo ou a melhor colocação, mas queria fazer uma prova bonita, curtindo e vivendo com intensidade aquele momento. Eu fui buscar isso e consegui”, comemora Patricia Barros.
Além da satisfação de subir no pódio em uma competição tão dura e disputada, a atleta de Ribeirão Preto ainda saiu de Floripa com vaga garantida para o Mundial de Kailua-Kona no Hawai em outubro.
“Quando falaram meu nome e eu soube que tinha conquistado a vaga, não consegui controlar a emoção. Eu tenho 17 anos de triathlon e pelo menos sete deles trabalhei em busca dessa conquista. Imaginar o que me espera lá é algo incrível. Acredita-se que mais de 100 mil atletas do mundo inteiro almejam essa vaga e saber que eu sou uma das poucas que conseguiu, para mim é uma recompensa maravilhosa, me sinto muito realizada”, finaliza Patricia.