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Interesse pela Língua Brasileira de Sinais aumenta procura por cursos

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O curso de Libras do Centro de Atendimento à Pessoa com Surdez (CAS), oferecido no Centro de Educação Egydio Pedreschi, é uma parceria da Secretaria Municipal da Educação com o MEC. Advogados, professores e profissionais de outras áreas têm se matriculado para aprender a Língua Brasileira de Sinais, como forma de acesso ao público da comunidade surda.

O professor intérprete de Libras Gesiel Santana atende turmas nos períodos da manhã, tarde e noite. As aulas são uma vez por semana, com três horas de duração.

Os cursos são gratuitos e a procura por vagas é concorrida. “Temos 130 alunos já fazendo o curso de Libras e temos novos cursos para iniciarmos, como o de Libras ‘Teen’, para adolescentes de 12 a 14 anos que já têm contato com a pessoa surda na rede municipal de ensino”, salienta Gesiel.

“Eu ainda não trabalho com Libras, mas pretendo porque hoje a inclusão está presente no mundo inteiro e o contato com as aulas práticas é importante para aprimorar o que temos aprendido”, informa Marcelo Henrique Baldo, professor de Educação Física e aluno do curso de Libras.

A lista de espera é extensa. No início do ano, por exemplo, em três dias de inscrições foram 600 candidatos para as vagas abertas. As inscrições serão novamente abertas no mês de junho.

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“Eu não esperava essa procura enorme, até fiquei bastante surpresa. Eu achei muito positivo o resultado, esperava menos interessados, não sei se por imaginar o desconhecimento das pessoas com a Língua Brasileira de Sinais, mas fui surpreendida com o número e a quantidade de pessoas que esperam ainda a próxima inscrição”, disse Ana Cristina Regulin Mengelle, diretora do Egydio Pedreschi.

Para os profissionais da saúde, também já há turmas fechadas. “Esse é um curso bem focado, bem específico para quem é da área e atende os usuários do SUS. Tem uma lei municipal que garante essa parceria do CAS com o pessoal da Saúde. A ideia é fazer com que a legislação municipal seja aplicada e vigore na prática”, ressalta Gesiel.

Lei Municipal nº 927/2015

Em Ribeirão Preto, a aprovação de uma lei municipal há três anos tornou obrigatório que cada espaço público (supermercado, shopping center, etc.) tenha o profissional que saiba a Língua Brasileira de Sinais. Por isso, a procura cresceu a partir de 2015 devido à vigência desta Lei.

Segundo o CAS, a difusão da Língua Brasileira de Sinais no cenário nacional começou a aumentar com a posse do novo Presidente da República Federativa do Brasil.

Curso de Libras

O curso de Língua Brasileira de Sinais é dividido teoria e prática. A parte teórica é ministrada por Gesiel Santana, como professor ouvinte, e a parte prática por duas professoras surdas, Daniela e Carla. “80% do curso são atividades práticas e 20% teóricas”, enfatiza.

Aline Afonso de Carvalho é professora de línguas estrangeiras e aluna curso de Libras. “Eu acredito que a gente pode levar o aprendizado para toda a comunidade, tanto que agora eu estou aprendendo Línguas de Sinais Brasileira, mas fui para a Inglaterra aprender a Língua de Sinais Inglesa, para poder fazer essa conexão. Você aprende a daqui e a de lá e além de ensinar inglês, a língua falada, você consegue com essa conexão levar essa questão da internacionalidade para todo mundo, não só para o ouvinte, mas para o falante”, conta.

O curso de Libras despertou também o interesse de Rosangela Afonso de Carvalho, mãe de Aline. “Ela me puxou e eu decidi que vou fazer a Faculdade de Libras e Língua Portuguesa. O curso me deu vontade de entender o porquê de tudo. O Brasil fala muito de inclusão, mas estamos precisando unir mais essas pessoas”, garante.

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