O bom resultado impulsionou o Índice de Confiança do Varejo que recuperou otimismo para o restante do ano. O ICV/SINCOVARP/CDL é medido desde dezembro de 2020 pelas duas entidades que representam oficialmente o comércio local e regional
Após um “tombo” de -15,75%, em maio, as vendas do comércio de Ribeirão Preto tiveram recuperação média de 4,83%, em junho, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação ao mês anterior, o crescimento das vendas foi de 2,83%. O levantamento é do Centro de Pesquisas do Varejo (CPV), mantido pelo SINCOVARP – Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto e Região, e pela CDL Ribeirão Preto – Câmara de Dirigentes Lojistas.
“Um dos fatores que influenciaram nesse cenário foi a maior flexibilização das normas restritivas do Plano São Paulo, decorrentes do progresso da vacinação e, consequente, a diminuição do número de casos de Covid19. Aos poucos os consumidores estão voltando às compras”, analisa Diego Galli Alberto, pesquisador e coordenador do CPV.
Emprego
Em junho de 2021 a tendência de estabilização do nível de emprego no Comércio, detectada pela pesquisa de maio, se confirmou totalmente. “É o primeiro passo para a reversão da curva de emprego que agora apresenta tendência positiva para os próximos meses, ainda mais no final do ano com a contratação dos trabalhadores temporários”, explica.
Otimismo de volta
O CPV também perguntou aos lojistas qual seria a perspectiva de vendas para julho de 2021, levando em conta o cenário atual. A pesquisa projeta um aumento médio de 7,33% nas vendas deste mês.
Índice de Confiança
Medido desde dezembro de 2020, pelo CPV, o Índice de Confiança do Varejo (ICV/SINCOVARP/CDL), também revela uma retomada do otimismo em relação ao segundo semestre de 2021. Em uma escala de 1 a 5, em que 1 significa “muito pessimista” e 5 “muito otimista”, o índice ficou em 3,5.
“Em maio, o ICV constatou que quase metade dos lojistas estava pessimista, o viés era de baixa. Agora, o nível de confiança subiu um pouco com a perspectiva de fim de ano aquecido por uma grande demanda reprimida existente”, afirma o pesquisador.
E-commerce
A pesquisa também investigou as vendas online, em junho. Foi apurado que 33% dos lojistas não realizam vendas pela internet no período; 40% usaram pouco os canais online; 20% usaram razoavelmente; e apenas 7% concentraram a maior parte de suas vendas no E-commerce.