É HORA DE CUIDAR DAS ÁRVORES URBANAS

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Por Paulo Figueiredo

Nos dias de hoje, os espaços verdes em áreas urbanas possuem uma relação direta com o aumento da qualidade de vida. Isso porque eles são responsáveis por garantir a qualidade do ar, promover o resfriamento das cidades e até contribuir com a redução do índice de enchentes.

No entanto, não basta pensar apenas na plantação de árvores. Mais que isso, é preciso estar atento à questão da manutenção, pois, se por um lado é importante ter cada vez mais áreas verdes compondo a paisagem urbana, é fundamental também realizar a prevenção. Essa é a única maneira de minimizar os acidentes causados pela queda de árvores, principalmente nos períodos chuvosos.

Ao falarmos em manutenção, é importante destacar que o ideal é realizar essa atividade entre o outono e inverno. Nas estações mais frias do ano, as árvores têm um ritmo de crescimento mais lento, pois os dias têm menos luz e são mais curtos. Dessa forma, elas conseguem se recuperar mais rápido dos efeitos da poda, o que minimiza drasticamente o número de árvores condenadas.

Além da preocupação com a poda, é preciso ressaltar que essa atividade deve ser realizada por um especialista capacitado, como um engenheiro florestal, agrônomo, biólogo ou técnico. Após uma análise, esse profissional terá condições de definir o momento ideal para cada tipo de poda, seja de limpeza, para a remoção de galhos mortos, a adubação correta ou o tratamento fitossanitário para evitar a infestação de insetos.

Faz parte também do trabalho identificar o tipo de corte para cada estrutura, a fim de evitar que isso interfira no equilíbrio da planta e a torne mais suscetível a quedas. Vale lembrar ainda que, para cada etapa do processo de manutenção, existem ferramentas específicas, como podadores de galhos, motosserras e sopradores, ideais para realizar o trabalho de forma correta e segura.

Nesse sentido, o avanço tecnológico proporcionou melhorias expressivas ao segmento, com equipamentos mais potentes, versáteis, leves, ergonômicos e fáceis de manusear. Sem contar que eles também são capazes de reduzir o consumo de combustível, emitir menos poluentes e, consequentemente, minimizar os impactos ao meio ambiente.

Diante de todos esses pontos, o importante é entender que a vegetalização dos centros urbanos deve ser sempre estimulada para que os números de espaços verdes aumentem cada vez mais. É necessário, contudo, um planejamento técnico para acompanhar o desenvolvimento dessas árvores, afinal, a ideia de ter uma fonte de sombra e de ar puro não pode se transformar em um problema – essa é uma questão de qualidade de vida.