A segunda edição do projeto social “Dança Bacana”, da Associação de Arte, Cultura e Esporte (AACE), foi lançado oficialmente em Ribeirão Preto. Ao longo do próximos 12 meses, a iniciativa vai oferecer aulas de balé, no contraturno escolar, para crianças e adolescentes de sete a 15 anos, regularmente matriculados na rede municipal de ensino.
Durante a cerimônia, realizada na EMEF do Caic Antonio Palocci, na última sexta-feira (24), pais e convidados prestigiaram, orgulhosos, as primeiras coreografias preparadas com muito carinho pela equipe técnica do “Dança Bacana” e executadas com alegria, brilho nos olhos e sorriso no rosto pelas turmas do projeto. A festa também contou com o som e a animação do “Toque da Lata”, grupo de crianças e jovens que utilizam materiais reciclados como instrumentos de percussão.
“Ao final da apresentação, representado todo o núcleo, uma das crianças agradeceu pela oportunidade proporcionada pela iniciativa, que, para elas, não só ensina o balé, mas estimula sonhos”, conta Marina Borges, assistente pedagógica do projeto.
O evento contou com a participação de familiares, além de representantes do projeto e das instituições parceiras.
Todas as atividades da iniciativa são realizadas na EMEF do Caic Antonio Palocci. As vagas destinadas ao município já foram preenchidas. Além de Ribeirão, o “Dança Bacana” também vai acolher 100 crianças em Leme.
Sobre o projeto
O projeto tem o objetivo de formar indivíduos aptos a enfrentar desafios da vida e construírem uma nova realidade por meio da dança. Para que não haja o abandono escolar, as crianças beneficiadas pela iniciativa também são acompanhadas na rotina escolar pelos tutores do “Dança Bacana”.
“Nossa metodologia utiliza a dança como agente de transformação social. Para isso, as crianças precisam estar matriculadas na escola. Durante o projeto, nós realizamos o acompanhamento escolar delas, avaliando não só as notas, mas principalmente a frequência e o comportamento dos nossos alunos através do controle de talentos”, comenta a assistente pedagógica do projeto, Marina Borges.
O “Dança Bacana” conta com o patrocínio da TS Tech, Instituto Algar e Tonin Superatacado, todos por meio da renúncia fiscal do ICMS (Imposto sobre Circulação de Produtos e Serviços), garantido pelo Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo (Proac).