Dividido pela ferrovia da antiga estação, o distrito de Bueno de Andrada, em Araraquara, a 91km de Ribeirão Preto, com aproximadamente 1 hora entre as cidades, parece até uma cidade cenográfica. Com uma igreja e a praça bem preservadas, é do outro lado da linha do trem que nos finais de semana o cenário de tranquilidade se transforma em badalação no interior paulistano, graças às famosas ‘coxinhas douradas’.
Por dia, a mercearia chega a produzir 300 quilos de salgados. Desses, cem quilos são de coxinha, o que representa 540 unidades. O sucesso é tanto que foram incluídos outros sabores no cardápio. Ao todo, são 11 variedades, entre carne moída, carne seca, presunto e queijo, camarão e bacalhau.
Um salgado vale por uma refeição completa, mas é difícil não resistir a mais uma. “A gente tenta evitar, mas não tem como”, diz o professor de educação física Alex Roseguin, morador de Pradópolis. “Sempre passo aqui para ficar com o estômago cheio e mais feliz.”
“As Coxinhas Douradas de Bueno de Andrada” assim batizadas na crônica do mestre escritor Ignácio Loyola Brandão, surgiram há 10 anos, no Bar e Mercearia Freitas, que está há mais de 80 anos na família, localizado em Bueno de Andrada (Distrito de Araraquara/SP) Hoje administrados pelo casal Paulo e Sônia.
Quando Sônia cansada de terceirizar salgados que não lhe agradavam, decidiu então usar seus dotes culinários e se empenhar em criar seus próprios salgados, algo saboroso e de qualidade. O resultado dessa empreitada genial está comprovado pela grande aceitação do público, que começaram a vir de todos os cantos do estado, do Brasil e até de vários países após a publicação da crônica no Estadão. Hoje além das tradicionais Coxinhas de frango há outros 10 sabores.