O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (DAESP), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Logística e Transportes, registrou alta na movimentação de embarques e desembarques e de pousos e decolagens no Aeroporto Estadual Dr Leite Lopes (Ribeirão Preto) em 2019. Desta forma, o aeroporto se mantém em 1º lugar no ranking em volume de passageiros dos 22, administrados pelo DAESP, em todo o Estado de São Paulo.
No comparativo de janeiro a dezembro do ano passado, frente ao mesmo período de 2018, houve aumento de 5,27%. Passaram pelos terminais do aeroporto 923.617 passageiros – em 2018, o número de usuários foi de 877.356. Também foi registrado um aumento de 15,81% nos pousos e decolagens. Em 2019, foram 34.929 contra 29.406, em 2018.
Todos os dados estatísticos podem ser acessados no site do DAESP, basta clicar no movimento operacional.
Investimentos
Com investimento de R﹩ 4 milhões, o DAESP, entregou as obras de melhorias e ampliação nas cabeceiras da pista do Aeroporto Estadual dr Leite Lopes, em Ribeirão Preto.
“O Governo do Estado reduziu o ICMS que incide sobre o combustível de aviação, com o objetivo de criar novos voos no interior paulista. Além disso, o DAESP iniciou em 2019 um trabalho para ampliar a capacidade de seus aeroportos. Os dados consolidados de movimentação de passageiros evidenciam este potencial do interior de São Paulo, afirma o diretor superintendente do DAESP, Antonio Claret de Oliveira.”
A redução do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços foi de 25% para 12% e foi aprovada pela Assembleia Legislativa em junho.
Ribeirão Preto é um exemplo de aeroporto que teve seus voos ampliados, tendo recebido novos voos da Azul, Passaredo e da MAP.
Desestatização
Os estudos para a desestatização do aeroporto de Ribeirão Preto estão em andamento pelo DAESP, com assessoria da IOS Partners – consultoria internacional contratada que vai definir o modelo mais eficiente de gestão e funcionamento. Todo o processo de desestatização dos aeroportos estaduais deve ser concluído em 2020.
“O aumento no volume de passageiros e as obras nos aeroportos do Daesp só valorizam o processo de desestatização do Governo de Estado”, conclui Claret.