Objetivo é melhorar a segurança dos pacientes com a implementação de práticas de prevenção de infecções relacionadas à ventilação mecânica, uso de cateteres e de sondas vesicais
O Hospital Santa Lydia foi selecionado pelo Ministério da Saúde para integrar o projeto “Saúde em Nossas Mãos”, com o objetivo de melhorar a segurança do paciente e na redução das infecções.
Durante 24 meses, uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital será acompanhada e a equipe terá suporte educativo para aprimorar as práticas seguras na UTI.
Cada grupo de 34 hospitais selecionados no Brasil, serão acompanhados por profissionais dos hospitais PROADI-SUS e pelo Ministério da Saúde, sendo ambos responsáveis pela condução das sessões virtuais de treinamento, suporte contínuo e visitas.
“A segurança do paciente e de nossos profissionais, sempre foi o cerne de nossa gestão. Será um período de muito trabalho e desenvolvimento profissional para atingirmos um único objetivo, cuidar ainda melhor de nossos pacientes, com técnicas e aprimoramento de processos que gerarão maior segurança assistencial, evitando infecções e, consequentemente, desperdícios de dinheiro público”, explicou o superintendente da Fundação Hospital Santa Lydia, Marcelo Carboneri.
Projeto Saúde em Nossas Mãos
O Projeto Saúde em Nossas Mãos tem como objetivo melhorar a segurança dos pacientes com a implementação de práticas das diretrizes de prevenção de infecções relacionadas à ventilação mecânica, uso de cateteres e de sondas vesicais em 119 UTIs das cinco regiões do Brasil.
Os cinco Hospitais PROADI-SUS do Brasil são: Hospital Moinhos de Vento, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital do Coração, Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Sírio Libanês. Todos trabalham de forma colaborativa para a execução do projeto, utilizando métodos de melhoria contínua com o apoio técnico do Institute for Healthcare Improvement (IHI).
Cada Hospital PROADI-SUS apoia 24 UTIs por meio de visitas técnicas de suas equipes aos hospitais participantes, encontros regionais para troca de experiências e sessões de aprendizagem presencial. Além disso, há apoio contínuo à distância e sessões de aprendizagem virtual (SAV).
Após a implementação do projeto foi possível observar que o conjunto de UTIs participantes já reduziram as taxas de infecção de corrente sanguínea em 41%, taxas de infecção do trato urinário em 48% e taxas de infecção de PAV em 28% até maio de 2019.