Ribeirão Preto opera com praticamente o dobro de ambulâncias que o número preconizado pelo Ministério da Saúde, por meio da portaria nº 1.864.
De acordo com a portaria, cada município deve ter uma Unidade de Suporte Básico (USB) para cada grupo de 100 mil a 150 mil habitantes. Considerando-se o grupo de 100 mil, o município precisaria contar com 6,6 ambulâncias, quando tem 11 em circulação.
São duas USBs em cada unidade Básica Distrital de Saúde (UBDSs) – incluindo da do Castelo Branco, uma na Unidade Básica de Saúde de Bonfim Paulista e duas Unidades de Suporte Avançado (USAs) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da avenida 13 de maio.
A Secretaria Municipal da Saúde mantém também duas ambulâncias que fazem o transporte de pacientes entre unidades de saúde. Tem ainda uma USA na reserva técnica que chegou à cidade em janeiro deste ano aguarda a contratação de seguro.
No caso da USA, a portaria prevê que cada unidade deve atender de 400 mil a 450 mil habitantes. Assim, a capacidade do município é para 900 mil habitantes, já que opera com duas unidades, quando a população é de pouco mais de 666 mil, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Mesmo com as 10 unidades de suporte básico fora de operação, por estarem em manutenção, as 15 ambulâncias operam acima da proporção exigida pela Portaria do Ministério da Saúde”, explica Jane Aparecida Cristina, da Secretaria de Saúde.
As 10 ambulâncias que estão em manutenção, em oficina mecânica, são USBs. As unidades de reserva estão suprindo as unidades que estão em manutenção. Esta logística já é prevista pela coordenação do Samu para atender sem prejuízo a população.