Ribeirão Preto fará parte de pesquisa sobre evolução de infecção de Covid-19 no Brasil

Trabalho será desenvolvido pelo IBOPE entre os dias 4, 5, 6 e 7 de junho; no país, serão 133 municípios estudados. O dificil é acreditar no números deste instituto.

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foto ebc

A Universidade Federal de Pelotas – Rio Grande do Sul, em parceria com o Ministério da Saúde, promoverá nos dias 4, 5, 6 e 7 de junho, em Ribeirão Preto, a pesquisa “Evolução da prevalência de infecção por COVID-19 no Brasil: estudo de base populacional”, para avaliar a evolução de infecção pela doença.

A execução do trabalho de campo compete ao Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE). Serão 133 os municípios estudados no país, sendo Ribeirão Preto um dos municípios escolhidos do Estado de São Paulo para a pesquisa. Em cada município, 25 setores censitários serão selecionados de acordo com o IBGE, totalizando 250 entrevistas em cada município.

Os entrevistadores realizarão o teste rápido, que é obtido através de amostragem de sangue coletado por punção digital, e também aplicarão um questionário.

O teste rápido dará o resultado em 15 a 30 minutos.

Em relação aos casos positivos, serão passados para a enfermeira local da equipe IBOPE, que repassará à Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto e à Vigilância Epidemiológica para a notificação.

Todos os profissionais são treinados e testados para prevenir e assegurar a população de Ribeirão Preto.

Objetivos da Pesquisa

  1. Avaliar a evolução da prevalência de infecção por COVID-19 no Brasil;
  2. Determinar o percentual de infecções assintomáticas ou subclínicas;
  3. Avaliar os sintomas mais comumente relatados pelos infectados;
  4. Analisar a evolução quinzenal da prevalência de infectados no Brasil;
  5. Obter cálculos precisos da letalidade da doença, através das estimativas do percentual de infectados;
  6. Estimar recursos hospitalares necessários para o enfrentamento da pandemia, de baixa, média e alta complexidade, por modelagem matemática, a partir das estimativas de prevalência obtidas;
  7. Permitir o desenho de estratégias de abrandamento das medidas de isolamento social, com base nas estimativas obtidas.

Metodologia

Serão realizados três inquéritos transversais repetidos de base populacional, com amostragem realizada em municípios sentinela.

Em cada estado, a área urbana dos municípios sede de cada sub-região intermediária (de acordo com o IBGE) será estudada através de uma amostra de base populacional. Esta seleção de municípios sentinela se justifica pela exiguidade de tempo e disponibilidade limitada de testes. O desenho é baseado em recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os três inquéritos serão realizados a cada 15 dias.

O estudo transversal de base populacional servirá para estimar a prevalência de indivíduos infectados com SARSCoV-2 no Brasil, avaliar sintomas e analisar a velocidade de expansão da infecção em uma amostra que cobre parte significativa da população brasileira.

A equipe é constituída de entrevistadores treinados e uma supervisora de campo. A coleta de dados será no âmbito domiciliar. Os domicílios são sorteados de forma aleatória e o participante também, por um sistema em tablet.