Pets no fim de ano: entenda os alertas e cuidados

Professora Valeska Rodrigues, do curso de medicina veterinária da UNIFRAN, concede algumas dicas para cuidar dos bichinhos em viagens e ainda protegê-los dos fogos de artifício

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Professora Valeska Rodrigues, do curso de medicina veterinária da UNIFRAN, concede algumas dicas para cuidar dos bichinhos em viagens e ainda protegê-los dos fogos de artifício

O tão esperado fim do ano chegou e com ele, as viagens, férias, comemorações e claro, não podemos esquecer dos cuidados com os pets durante esta época que contém muitas festividades, fogos de artificio e pé na estrada.  

A professora Valeska Rodrigues, do curso de medicina veterinária da Universidade de Franca – UNIFRAN, instituição pertencente ao Grupo Cruzeiro do Sul Educacional, explica de que maneira o som emitido pelos fogos de artifício podem prejudicar os pets.  

“Por conta da audição de cães e gatos ser mais aguçada que de humanos, os estampidos causados por fogos podem assustar ou irritá-los. Alguns cachorros podem reagir, apresentar tremores, alterar a frequência cardíaca e respiratória, além de latir compulsivamente, causando desconforto.”  

Entretanto, acostumá-los aos barulhos seria o método ideal para que os fogos não prejudicassem tanto os bichinhos, porém ainda é uma solução longe de acontecer, então colocá-los em ambiente seguro, acompanhado de alguém que estão acostumados, ainda proteger os ouvidos com protetores, lembrando de retirar após queima de fogos. “O bom e velho colo poderá ser confortável para cães mais sensíveis”, completa Rodrigues.  

Algumas pessoas já têm viagens programadas e aproveitam para passar as festas de fim de ano em família ou com os amigos. Nem sempre é possível, mas em alguns casos o tutor consegue levar os animais junto para aproveitar as férias.  

A docente explica como deve ser o transporte dos pets durante os passeios. “Para segurança, o que o código de trânsito exige é que a caixa de transporte esteja fechada, com espaço suficiente para o animal permanecer em pé. Ainda, em carros é possível afivelar a coleira peitoral ao cinto de segurança de 3 pontas. O que não se recomenda é o transporte de animais soltos ou no colo.”  

Quem tem um animal de estimação em casa conhece bem a rotina diária de cuidados e responsabilidade que isso exige. Essa preocupação dura o ano inteiro, inclusive, no período em que entramos de férias. Mas como acostumar o pet a viajar?  

“Fazer adaptação na caixa de transporte, diariamente, aplicando reforço positivo, com petiscos é fundamental. Levar utensílios ou brinquedos que o animal está acostumado também favorecem a adaptação. Caso nada disso funcione, procurar um médico veterinário para orientação para medicá-los é uma opção”, explica a profissional.  

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A docente diz ainda qual o procedimento para viagens de avião com pets.

“Cada companhia aérea tem regras de transporte, mas basicamente é necessária aquisição de caixa de transporte, avaliação e atestado de sanidade, bem como carteirinha de vacinas atualizadas por médico veterinário. A adaptação na caixa é importante para evitar o estresse de transporte. Medicações só poderão ser utilizadas sob orientação de médico veterinário.”  

A professora Valeska Rodrigues, do curso de veterinária da UNIFRAN, conclui dizendo que “As férias normalmente refletem momentos de alegria e descontração. Os cuidados com os bichinhos são necessários para que eles possam participar dos momentos de laser conosco. Além disso, é importante se atentar com a sanidade, conforto e alimentação dos pets, assim como verificar se o local de destino é apropriado, seguro e confortável.”  
 

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