Nogueira diz que pode mas não pode: Gláucia Berenice oficiou a Prefeitura sobre Hidroxicloroquina

“O tratamento precoce é o que vai tirar inúmeros pacientes das enfermarias e hospitais e vai salvar vidas."

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A vereadora Gláucia Berenice oficiou a Prefeitura Municipal e a Secretaria de Saúde para que divulguem por meios oficiais que não há vedações par a prescrição de Hidroxicloroquina pelos médicos da rede municipal de Saúde.

A vereadora se baseou em uma manifestação da Associação Médica Brasileira (AMB) que defende a autonomia do médico para prescrever a hidroxicloroquina, com a anuência do paciente.

Na semana passada, em depoimento prestado na Câmara Municipal, o próprio secretário de Saúde afirmou que não há vedação para a inclusão do medicamento no rol de remédios já adotado pela rede, como azitromicina.

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Nos ofícios dirigidos ao secretário e ao prefeito Duarte Nogueira, a vereadora propõe que seja editada uma portaria ou instrução para que, de maneira oficial, o município assuma a possibilidade de prescrição do medicamento, em caso de entendimento entre médico e paciente.

foto internet

“O tratamento precoce é o que vai tirar inúmeros pacientes das enfermarias e hospitais e vai salvar vidas. Já afirmei isso na audiência com o secretário e em outros documentos, pedindo a intervenção médica antes do agravamento dos casos confirmados”, relatou.

foto ebc

Na audiência, Gláucia defendeu a testagem domiciliar para evitar aglomeração no polo Covid. 

Ela também questionou por que os médicos estavam prescrevendo Tamiflu para casos suspeitos de Covid, remédio que não é fornecido pela rede e chega a custar R$ 260,00 a caixa com 10 comprimidos. 

O secretário admitiu que somente na UBDS da Vila Virgínia o medicamento está disponível e que o mesmo não serve para Covid.

Segundo ela, outro efeito do tratamento precoce pode ser o avanço no Plano São Paulo de flexibilização.

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“É notório que a alta ocupação de UTI’s vem nos mantendo na fase vermelha. Efeito colateral do tratamento precoce poderá ser o avanço da flexibilização”.


“Faço um apelo ao governo municipal que adote a providência encaminhada pelos ofícios e ofereça, na prática, um suporte profilático para o cidadão. As pessoas estão pedindo isso e, antes de tudo, elas têm o direito à vida e à saúde, conforme declara nossa própria Constituição”, concluiu.