Ribeirão tem a pior qualidade do estado de São Paulo, nesta sexta-feira (27), segundo o boletim diário da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
De acordo com indicador, a cidade é a única com a qualificação muito ruim.
Isso porque, o índice que mede a condição atmosférica está em 125. Para que a caracterização fosse boa, era necessário estar entre zero e 40.
Sendo assim, os ribeirão-pretanos respiram um ar muito ruim.
Poluentes no ar
Segundo o dado, são partículas suspensas como poeira e fuligem de queimadas.
Como consequência disso, a população pode apresentar agravamento nos sintomas característicos de doenças respiratórias. Tosse seca, cansaço, falta de ar e respiração ofegante são exemplos.
Cuidados
Outro índice que preocupa é a umidade relativa do ar. De acordo com plataforma Clima Tempo, o indicador atingirá, em Ribeirão, os 15% durante à tarde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é que fique entre 50% a 80% para seres humanos.
De acordo com o Hospital do Coração (HCor), o baixo volume de água na atmosfera faz com que a concentração de poluentes no ar aumente, provocando uma maior irritação no pulmão.
Isso faz com que se aumente ainda mais os riscos de ataque cardíaco, já que para manter a pressão arterial os vasos precisam ficar dilatados e o coração trabalha e bate mais intensamente. Sendo assim, com o pulmão já em estresse, alguns mecanismos de passagem do ar se fecham fazendo o mesmo com as vias sanguíneas.
Portanto, é importante beber muita água; utilizar umidificadores de ar; evitar aglomerações; evitar carpetes e tapetes que acumulem poeiras; manter a casa higienizada; arejada e ensolarada; evitar exercícios físicos entre às 10h até às 17h.
Mas não é só, os riscos de incêndio também se elevam, por isso, a Defesa Civil ainda reforça para que não jogue bitucas e brasas onde há vegetação.
Com informações de thathi.com.br