Em dois anos, Brasil deve ter nova epidemia de chikungunya

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foto arquivo

Um estudo realizado pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo prevê que em dois anos haverá uma nova epidemia de chikungunya no Brasil. De acordo com os pesquisadores, as áreas de maior incidência serão o Nordeste e também o litoral da região Sudeste. O anúncio reforça ainda mais a importância de medidas preventivas. “É indispensável manter e insistir nas campanhas de conscientização de combate aos criadouros do Aedes aegypti. Se eliminarmos suas chances de criação, o risco de contaminação diminui”, diz o Biólogo Horácio Teles, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS).

            Para ele, embora as medidas sejam bem conhecidas, a repetição é importante porque a eficiência do controle exige cuidado permanente com os criadouros dos mosquitos, principalmente nas residências. “Como ainda não se descobriu uma forma eficiente de combate ao mosquito, o melhor remédio continua sendo a prevenção, ou seja, a redução das possibilidades da criação e reprodução do Aedes. Lembrando que o combate vale também para o controle da dengue e do zika vírus, completa o Biólogo.  Números apontados pelo Ministério da Saúde mostram que 2/3 dos criadouros do Aedes ocorrem no interior dos domicílios.

            Para evita-lo, o Biólogo do CRBio-01 lembra alguns cuidados que devem ser tomados para não criar ambientes propícios à reprodução dos mosquitos:

– Tonéis e caixas d’água devem estar bem fechadas;

– Fazer a manutenção periódica da limpeza das calhas;

– Armazenar garrafas com a boca para baixo;

– Utilizar tela nos ralos;

– Manter lixeiras sempre bem tampadas;

– Colocar areia nos pratos de vasos de plantas;

– Limpar os bebedouros de animais com escova ou bucha;

– Acondicionar pneus em locais cobertos;

– Eliminar água sobre as lajes;

– Fazer a coleta e eliminar detritos e entulhos em quintais e jardins.