A Secretaria da Saúde, por meio da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde, realizou no mês de junho, o LIRAa (Levantamento Rápido de índices para Aedes aegypti) que aponta a Densidade Larvária do município. O Índice de breateau, que é a relação entre o número de recipientes positivos e o número de imóveis pesquisados ficou em 2,20.
Já o Índice Predial, que é a relação expressa em porcentagem, entre o número de imóveis positivos, isto é, onde foram encontrados larvas da espécie em avaliação, e o número de imóveis pesquisados foi de 1,73. O Índice de Recipientes, que é a relação expressa em porcentagem, entre o número de recipientes com água e positivos, isto é, com a presença de larvas do vetor e o número de recipientes com água pesquisados foi de 2,01.
As distritais de saúde que apresentam maior vulnerabilidade é a Norte, seguida pela Oeste e Sul.
De acordo com o Ministério da Saúde, os limiares de risco de transmissão de dengue propostos pelo Programa Nacional de Controle da Dengue, é considerado estado de alerta quando o índice Predial está entre 1 e 3,9. No levantamento realizado em outubro do ano passado, o Índice de Breteau era de 2,61, o Índice Predial era 1,90 e o Índice de Recipientes era de 4,93.
Ações adotadas – Em virtude desta realidade, a Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde vem intensificando ações como visitas casa a casa, visitas quinzenais em pontos estratégicos (desmanches de veículos, depósito de inservíveis, dentre outros), visitas a imóveis especiais (unidades de saúde, supermercados, shoppings, dentre outros), bloqueios de casos suspeitos e/ou positivos de dengue/zika,/chikungunya (realizando controle de criadouros e nebulização), cadastramento de imóveis de acumuladores, atendimento de notificações feitas pela população através do Disque Dengue, SAM, Fala Cidadão, Ouvidoria, dentre outros.
Também estão sendo intensificadas parcerias entre a Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde, Vigilância Sanitária, Fiscalização Geral, Secretaria de Infraestrutra, Coordenadoria de Limpeza Urbana, Educação e Daerp. Os arrastões estão previstos para inicio no mês de setembro.
O controle da dengue atualmente é uma atividade complexa, tendo em vista os diversos fatores externos ao setor saúde. Diante desses fatores, é fundamental, para o efetivo enfrentamento da dengue a integração intersetorial. Tal entendimento reforça o fundamento de que o controle vetorial é uma ação de responsabilidade coletiva e que não se restringe apenas ao setor público e seus profissionais, mas a sociedade como um todo.