160 dias antes Covas cancela réveillon na Paulista

O prefeito que comprou 38 mil caixões apenas para capital que tem até hoje 8.700 mortos, e ainda contratou 4 câmeras frias para armazenar 1.000 corpos e nunca precisaram de ser usadas.

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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, parece não querer que a pandemia termine e a cidade volte ao normal tão logo.

Nesta sexta-feira, 17, anunciou que o tradicional réveillon da avenida Paulista, organizado pela prefeitura, está oficialmente cancelado.

“Tanto a Prefeitura quanto governo [estadual] entendem como muito temerário organizarmos um evento para 1 milhão de pessoas para dezembro deste ano”, estimou o ex-vice de João Doria.

De acordo com Covas, o evento precisa ser pensado com pelo menos três meses de antecipação, “envolve patrocínio, agenda de artistas, pacotes promocionais de hotéis, turismo”. Ou seja, que a economia seja movimentada.

“Não é momento para pensar nisso. O Centro de Contingência fica mais tranquilo. Vamos evitar muitas mortes dessa forma, salvando vidas”, esquivou-se o coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 do Estado de São Paulo, Paulo Menezes.

A Virada Cultural, outro evento bastante esperado pelos paulistanos, também terá apenas uma versão on-line.