57 anos de história e emancipação, Parabéns Pradopolis

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Arquivo pessoal

Pradópolis, Vila Nova, Fazenda São Martinho, Fazenda El Dourado, Fazenda Santa Maria.

Os antecedentes históricos de Pradópolis se confundem no espaço e no tempo com a implantação da lavoura cafeeira, na região da Alta Mogiana. Por volta de 1865, o capitão Gabriel Diniz Junqueira chega à região e inicia a formação da fazenda Santa Maria, com quatorze mil alqueires de café. Os primitivos habitantes do lugar eram os índios Jés, dos Tapuias, Caiapós. Em 1873, com a morte do Capitão Gabriel Junqueira, sua viúva vendeu a Fazenda Santa Maria ao Dr. Rodrigo Pereira Barreto, que mudou o nome para Fazenda El Dourado. Em 1889, passou para as mãos da família Antônio Prado, cria-se então a Fazenda São Martinho.

Em 1905, São Martinho já possuía 3,5 milhões de pés de café, sendo considerada a segunda maior Fazenda de Café do mundo, só suplantada pela Fazenda Dumont, com 5 milhões de pés. Também em 1905, por determinação do Coronel Henrique Ribeiro, gerente da Fazenda São Martinho, o engenheiro italiano Júlio Macozzi, executa o traçado de uma vila, em terras da fazenda. NASCIA PRADÓPOLIS. Para incentivar o crescimento da vila, também foi traçado um loteamento agrícola, o Capão Grande, bem próximo do local.

A imigração foi a solução para o problema da falta de mão-de-obra. E assim, por volta de 1907, começa a Fazenda São Martinho a receber os primeiros imigrantes europeus, destacando-se, pela quantidade, os italianos e mais tarde os japoneses.

No final de 1928, no lugar da primitiva capela é construída a Igreja Matriz.
Seu construtor foi Bepino Gerólamo. Animadas quermesses marcaram as campanhas para arrecadação de fundos para sua construção. Ser convidado para “festeiro” era considerado uma honra e motivo de orgulho nessas quermesses. Santo Antônio é o padroeiro.

Em 1945, o fim do ciclo do café decretou a extinção dos cafezais da Fazenda São Martinho, em seu lugar cria-se uma usina de açúcar, e isso é uma guinada fundamental nos destinos de Pradópolis. A cultura da cana-de-açúcar se incorpora à economia do município a partir de 1948, com a Usina São Martinho.

Pela Lei 5.285, de 18 de Fevereiro de 1958, o distrito de Pradópolis é elevado a município, comarca de Guariba. Foi adotado o dia 13 de Junho, dia do padroeiro do município, Santo Antônio de Pádua, como data das comemorações civil e religiosa da cidade.

Santo Antônio de Pádua é doutor da Igreja Católica, nascido em 1195, em Lisboa – Portugal, seu nome de batismo era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo. tendo sido ordenado sacerdote em 1220, tornando-se frade franciscano, contemporâneo de São Francisco de Assis. É o padroeiro de Portugal. Sua popularidade chegou até o Brasil via Portugal, através dos franciscanos, advém também do fato de ele ser considerado, pela tradição popular, como santo casamenteiro. Antes de se dedicar à pregação, foi cozinheiro e levou vida completamente obscura, tendo, logo após sua ordenação, partido para o Marrocos, mas, acometido por uma enfermidade durante a viagem, viu frustrados os seus planos de missionário no meio dos não-crentes.

Percorreu a Europa inteira, combatendo ardorosamente os erros doutrinais de sua época, tendo falecido em 1231 no convento de Arcella em Pádua. Em Pradópolis é grande a devoção de fiéis ao santo e seu dia é motivo de inúmeras manifestações de fé.

População 17.377 hab.
Área 167,378 km2
Bioma Cerrado