O prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), pôs a cidade paulista em lockdown nesta segunda-feira, 15. A medida tem validade de 15 dias.
Segundo o chefe do Executivo, o objetivo é conter o avanço das novas variantes do coronavírus, detectadas pela primeira vez no município. A partir de agora, só pode circular na cidade quem trabalha em atividades “essenciais” (como supermercados, farmácias e postos de combustíveis) ou quem for usar algum desses serviços. Todos os estabelecimentos devem fechar ate às 20h.
A fiscalização também será mais dura, com agentes de segurança fazendo blitzes pela cidade — ano passado, uma mulher foi brutalmente agredida pela polícia local porque estava sentada numa praça durante o isolamento.
Em um primeiro momento, as equipes vão orientar a população sobre as novas normas do decreto. “Contudo, a prefeitura dispõe de dispositivos legais para multar pessoas físicas e jurídicas pelo descumprimento do decreto”, anunciou o secretário de Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública, coronel João Alberto Nogueira Júnior.
Em nota, o prefeito Edinho falou em “sacrifício”:
“A notícia da circulação das mutações do vírus exigirá de nós maior rigor e, da sociedade, maior sacrifício, para que a gente não perca o controle no enfrentamento à doença, para que os nossos pacientes tenham leitos.”
No domingo 14, o petista participou de uma reunião on-line com prefeitos da região e representantes do Departamento Regional de Saúde e do Governo do Estado de São Paulo.
“É unânime a necessidade de endurecimento do isolamento social”, escreveu Edinho, no Twitter.
Mas e a historia de que a quarentena era para preparar hospitais?
Um ano depois e nada conseguiram, a não ser quebrar o comercio com uma ação que não tem comprovação científica.