Cadáver é encontrado dentro de carro abandonado em Américo Brasiliense

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Um cadáver foi encontrado no banco de trás de um veículo abandonado em um canavial na via de acesso José Barbanti Netto, em Américo Brasiliense, na manhã desta terça-feira (12). Alessandro Iamada, de 38 anos, possuía um corte profundo no pescoço e a polícia investiga as hipóteses de homicídio e latrocínio.

Segundo a polícia, uma pessoa que passava pela via de acesso percebeu o carro, modelo Polo, na estrada de terra que leva ao canavial. Ao chegar, os militares encontraram o corpo de Alessandro no banco de trás do veículo. O toca CDs, assim como um celular, foram levados da vítima, que segundo a família, teria saído de casa ontem (11), por volta das 16h, para ir ao supermercado e não retornou.

“Ele morava no Carmo, em Araraquara, saiu para ir ao mercado comprar coisas para fazer sushi, eu acho, já que era com isso que ele estava trabalhando. Todo mundo estranhou, ele não deixava o celular desligado e sempre atendia, além de que nunca ficava fora por muito tempo sem dar notícias. Hoje eu estava em casa e a polícia chegou avisando que haviam encontrado o carro e o corpo”, disse Renato Ronda, tio de Alessandro.

Alessandro sofreu um corte profundo no pescoço mas, segundo a polícia, o crime pode não ter acontecido no local. No carro, marcas de sangue podiam ser percebidas no puxador da porta traseira, além do assoalho do veículo. Os pertences também estavam revirados no banco da frente.

“Vamos investigar o que levou os criminosos a fazerem isso, mas a princípio parece que ele não foi morto aqui, mas sim abandonado, já que o corpo estava no banco de trás”, disse o delegado Jesus de Nazaré Romão, de Américo Brasiliense.

A Perícia foi até o local e deve emitir um laudo em até 30 dias. Até o momento, ninguém foi preso.

Ponte aérea
Ainda de acordo com o tio, Alessandro estava no Brasil há 4 anos após passar, ao todo, cerca de 12 anos no Japão.

“Ele foi para lá, trabalhou bastante e decidiu voltar já que as coisas lá não são mais como antigamente, que os imigrantes ganhavam bastante dinheiro. Ele queria ficar em Araraquara mesmo, ter uma vida tranquila, mas infelizmente acabou desse jeito”, lamentou Renato.

 

 

fonte – araraquara.com