A Transparência Internacional – Brasil lançou nesta quinta-feira o Ranking de Transparência no Combate à COVID-19 para identificar e promover as melhores práticas de transparência de informações referentes às contratações emergenciais realizadas em resposta à COVID-19.
O Estado de São Paulo, o mais rico do país, obteve a segunda menor pontuação dentre 26 estados e o Distrito Federal, de apenas 27,8 pontos. Seu nível de transparência foi classificado, portanto, como ruim.
Além dele, apenas Roraima obteve a mesma avaliação. Já a capital paulista mostrou um nível de transparência bem melhor, tendo alcançado a 9ª maior pontuação dentre as capitais brasileiras, com 49,3 pontos.
Com essa nota, o nível de transparência que a maior cidade do Brasil presta às contratações emergenciais para atendimento da pandemia do coronavírus foi avaliado como regular.
O comparativo lançado hoje, que será atualizado regularmente, tem como objetivo oferecer um instrumento adicional para que a sociedade, a imprensa e os próprios órgãos de controle monitorem as respostas do poder público ante a crise.
O ranking também tem como metas estimular o poder público a promover continuamente a transparência de suas ações e reconhecer o bom trabalho realizado por alguns governos estaduais e prefeituras.
Nesta 1ª edição do ranking, Espírito Santo (97,4 pontos), Distrito Federal (88,61), Goiás (84,8) e Paraná (81) destacaram-se como os quatro únicos estados com nível “ótimo” de transparência para contratações emergenciais.
Já entre as capitais, os destaques ficaram com João Pessoa (PB) e Goiânia (GO), com 88,6 e 83,5 pontos, respectivamente. Elas foram as duas únicas cidades pesquisadas que se enquadraram na categoria “ótimo”.
A escala do ranking vai de zero a 100 pontos, na qual zero (péssimo) significa que o ente é avaliado como totalmente opaco e 100 (ótimo) indica que ele oferece alto grau de transparência.
Praticamente metade dos estados obteve pontuação classificada como ótima ou boa.
A outra metade teve notas que apontaram transparência regular ou ruim. Nenhum estado se enquadrou na categoria “péssimo”.
Já entre as capitais, cerca de 1/5 delas mostrou transparência avaliada como ótima ou boa. Todo o restante foi classificado como regular, ruim ou péssimo – sendo que apenas Belém teve essa última classificação.