O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi preso nesta terça-feira, 22, em uma ação conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro.
Também foram detidos os empresários Rafael Alves e Adenor Gonçalves dos Santos, o delegado aposentado Fernando Moraes e o ex-tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo. Além disso, o ex-senador Eduardo Lopes é alvo da operação, mas, até o momento, não foi preso.
A ação de hoje é um desdobramento da Operação Hades, que investiga suposto “quartel-general da propina” na prefeitura do RJ, um esquema de pagamentos ilícitos para a liberação de contratos da prefeitura.
As investigações se baseiam no acordo de colaboração premiada do doleiro Sérgio Mizrahy, preso pela operação Câmbio, Desligo. Ele apontou Rafael Alves como chefe do esquema criminoso que acontecia na prefeitura.
Crivella, que está a 9 dias do fim do mandato, nega todas as acusações, disse que foi o prefeito que mais combateu a corrupção, cobrou justiça e afirmou ser vítima de uma perseguição política.
Ele começou a depor por volta de 7h30.
Os presos seriam todos levados para a delegacia fazendária, na Cidade da Polícia, no Jacaré. Porém, Fernando Morais apresenta sintomas de covid-19 e foi conduzido para outra delegacia, a Polinter.