Manifestação em favor do Brasil reúne caravanas de todo o país

De Ribeirão Preto e região partiram vários onibus para participarem das manifestações em Brasília e teremos mais detalhes do local.

0
1063

Brasileiros de diferentes lugares do país se reúnem neste domingo, 19, em Brasília, em um dia de manifestações em favor do presidente Jair Bolsonaro.

Os organizadores não calculam, entretanto, o número previsto de apoiadores. Como o presidente segue acometido pelo coronavírus, líderes do ato têm quase certeza que Bolsonaro não marcará presença. Assim, a adesão de manifestantes pode ser inferior em relação a outras datas.

Ainda no sábado, 18, chegaram caravanas de pessoas de todo o Brasil.

Desembarcaram em Brasília pessoas do Ceará, da Bahia, do Rio de Janeiro, de São Paulo, Goiás, além de outros estados e de diferentes municípios. A concentração ocorrerá a partir das 10h, no Museu Nacional, onde o ato recebeu autorização do Governo do Distrito Federal (GDF) para ficar. Por esse motivo, não haverá deslocamento até a Praça dos Três Poderes.

Os organizadores contrataram um carro de som e prepararam faixas e cartazes em apoio a Bolsonaro. A pauta é o apoio ao presidente da República e às pautas do governo.

Justamente por isso, os líderes do ato pediram nas redes sociais que manifestantes favoráveis à intervenção militar fiquem de fora.

Sem margem para opositores

A intenção de organizadores ouvidos, é evitar qualquer associação a um ato que possa ser taxado de antidemocrático.

“Falamos e frisamos nas redes que pessoas que sejam a favor de intervenção militar ou de qualquer outra coisa que possa prejudicar o governo que encontrem outra data para poder se manifestar, porque essa é só em apoio ao presidente, às pautas e reformas”, destaca uma liderança do ato.

Pelas redes sociais, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), uma das organizadoras da manifestação, antecipou o tom.

“Está chegando o dia: ato em apoio ao governo Bolsonaro. Manifestações pelo fechamento de STF [Supremo Tribunal Federal], intervenção militar, etc, não têm nosso apoio”, declarou.