O portal espanhol PanAm Post publicou um artigo do jornalista Julio Zapata sobre a tentativa de golpe contra o presidente Jair Bolsonaro que estaria em andamento no Brasil.
A estratégia seria a já conhecida divulgação de notícias falsas em grandes veículos de comunicação, muitos deles abertamente alinhados à opositores do presidente, associada à sensação de histeria e medo provocada pela própria imprensa em função da pandemia do coronavírus.
O próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, declarou que “o epicentro da crise que o Brasil enfrenta hoje é o presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro, que deve ser afastado do poder”.
Segundo Zapata, para alcançar o objetivo de “tirar Bolsonaro do poder”, Lula pediu a colaboração de seu antigo amigo, o ex-guerrilheiro argentino Horacio Verbitsky, membro do Foro de São Paulo
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Verbitsky teria distribuído uma informação falsa na qual afirmava que “havia comunicação telefônica de um alto chefe do exército brasileiro com um dos argentinos, no qual o brasileiro informou que eles haviam tomado a decisão de ignorar o presidente Bolsonaro em todas as decisões importantes”.
A informação falsa de Verbitsky foi reproduzida por vários sites lulistas de extrema-esquerda (GGN, Brasil 247, DCM, Nocaute, etc) e políticos de esquerda e centrão, para causar a falsa impressão de que há uma rebelião no Exército brasileiro.
Obviamente, Lula quer aproveitar a crise gerada pela pandemia de coronavírus, promover um golpe de estado e retomar o poder.
O plano de Lula parece ser uma ação defensiva, já que a acusação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) contra Nicolás Maduro o afeta diretamente.
De fato, na acusação publicada no site do Departamento de Justiça, afirma-se que em 2009 o então ministro das Relações Exteriores Nicolás Maduro viajou para Honduras para apoiar o presidente deposto Manuel Zelaya, mas que seu verdadeiro objetivo era proteger as rotas de transporte de drogas do cartel dos sóis.
Lula trabalhou lado a lado com Maduro para devolver Zelaya à presidência.
Se os Estados Unidos continuarem aprofundando a investigação sobre o papel de Maduro no narcotráfico, Lula teme que sua própria participação no negócio de drogas ilícitas seja descoberta, bem como a cumplicidade de outros membros do Foro de São Paulo, incluindo Evo Morales, Rafael Correa, Daniel Ortega e Cristina Kirchner, esta última, amiga e aliado de Horacio Verbitsky.
Nesse contexto, a campanha de desestabilização contra Jair Bolsonaro, liderada por Lula da Silva, tem dois objetivos: primeiro, criar uma crise regional que serve para impedir a queda iminente de Maduro; e segundo, encobrir o envolvimento do Foro de São Paulo e o seu próprio no tráfico internacional de drogas.
Fonte: https://es.panampost.com/editor/2020/04/05/lula-golpe-de-estado-brasil/