Delegado da PF que patrimônio de Flávio Bolsonaro era compatível com renda

No inquérito, a PF não viu indícios de crimes cometidos por Flávio, como mostrou a Folha em fevereiro. La vem uma nova narrativa.

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No relatório do inquérito eleitoral sobre Flávio Bolsonaro, o delegado da Polícia Federal Erick Blatt, do Rio de Janeiro, afirmou que a “renda do investigado na época (2014) era compatível com os bens declarados e que não houve evolução patrimonial significativa entre 2012 e 2014″

No inquérito, a PF não viu indícios de crimes cometidos por Flávio, como mostrou a Folha em fevereiro. A investigação foi aberta para apurar suspeita de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, no âmbito eleitoral.

Blatt, que foi o segundo delegado a tocar o caso, disse no relatório que não havia motivo para investigar lavagem, por não haver um crime antecedente apto a produzir receita.

O policial destacou em sua conclusão que sua investigação tratava apenas de questões eleitorais e que nada tinha a ver com a da rachadinha, que já estava nas mãos do Ministério Público do Rio. Basicamente, seu objetivo era saber se o político havia mentido em sua declaração de bens em 2014, omitindo algum imóvel.