Com dois políticos como mandantes, Adelio recebeu promessa de 500 mil para matar Bolsonaro

O depoimento de Farhad Marvizi, o vizinho de cela de Adélio Bispo — que tentou matar Jair Bolsonaro:

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Foto Divulgação

O depoimento de Farhad Marvizi, o vizinho de cela de Adélio Bispo — que tentou matar Jair Bolsonaro:

Segundo o iraniano, Adélio seria ligado a uma facção criminosa e teria revelado a ele o nome do mandante do crime.

Leia um trecho da reportagem:

“Ao delegado, Marvizi contou que teria se aproximado de Adélio em abril deste ano e obtido dele informações inéditas sobre o atentado – algo que, sustenta, poderia mudar os rumos da investigação.
O iraniano afirmou ter descoberto que Adélio seria ligado a uma facção e que, além disso, lhe teria revelado o nome do mandante do crime e o nome de uma outra pessoa que supostamente o informou sobre a presença de Bolsonaro em um ato de campanha em Juiz de Fora.


Os dois seriam políticos, segundo o relato.
O ataque de Adélio só teria ocorrido após uma promessa de pagamento de 500 mil reais para matar o “dr. Jair” (sem o acordo com o presidente, ele não revela quem teria feito a promessa).
Para completar, Marvizi disse que várias pessoas da mesma facção à qual Adélio seria ligado foram a Juiz de Fora e deram cobertura para o atentado, informando inclusive a hora em que Bolsonaro estaria exposto…”

No início do mês de outubro, o presidente Bolsonaro afirmou ter recebido uma carta de um “vizinho de cela” do extremista de esquerda Adélio Bispo com o nome do mandante do atentado.

“Chegou ao meu conhecimento uma correspondência do vizinho de cela contando por alto quem poderia ser o mandante do crime. Eu não quero falar o nome do cara porque podem vir me questionar, vão falar que eu que forjei essa carta para criticar o João da Silva de tal partido”, disse Bolsonaro na ocasião.

Fonte da reportagem: O repórter Mateus Coutinho teve acesso exclusivo ao depoimento de Farhad Marvizi, o vizinho de cela de Adélio Bispo — que tentou matar Jair Bolsonaro: