“A esquerda amarelou!”

A Folha iniciou sua campanha “Amarelo pela democracia”, copiando a cor usada na campanha das Diretas Já de 1983-1984.

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A Folha de S. Paulo está em campanha por uma democracia própria dela – limitada. É o que indica a edição de 28 de junho, que traz um caderno com o tema “O que foi a ditadura”

Com aquele caderno, a Folha iniciou sua campanha “Amarelo pela democracia”, copiando a cor usada na campanha das Diretas Já de 1983-1984.

Nos dias atuais, a Folha de S. Paulo confirma igual opção pelo amarelo, usado em 1983-1984. No artigo “Publicidade usa cor amarela para expressar alegria”, publicado no dia 3 de julho, insinua o amarelo como a cor da campanha pela democracia, a pretexto de ser a cor associada a esse sentimento e usada – pasmem! – pela rede McDonald’s em sua marca publicitária. Poderia lembrar também que é a cor do pato da Fiesp, na campanha “não vou pagar o pato”, claramente patronal.

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A Folha amarelou, pode-se entender.

Amarelar tem o sentido popular de temer e recuar ante uma ação temerária. Ou amarelou para disfarçar suas intenções verdadeiras. Adota o amarelo que foi a cor da Casa de Lorena, de origem de D. Leopoldina, a primeira imperatriz do Brasil, e desde a Independência figura na bandeira nacional.

Amarelo que é também a cor preferida por partidos liberais como o Em Marcha! francês do presidente francês Emmanuel Macron ou, entre outros.

A folha sabe perfeitamente que o vermelho passou a ser repudiado pelos brasileiros, e visando já as eleições municipais, lança uma campanha onde os “esquerdopatas” escondem o vermelho que defendem para mais uma vez tentar ludibriar a população, mas nós do Em Ribeirão, vamos estar atentos e destacar cada um dos esquerdas disfarçados, seja de qual partido for.

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