Número de roubo de veículos não diminui na quarentena

#FiqueEmCasa: Ladrões de carro, desmanches, bocas de fumo e outros "profissionais" que o estado deveria obrigar a trabalharem home office, estão na rua.

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Foto arquivo

A maioria dos paulistanos aderiu ao movimento #FiqueEmCasa, mas uma categoria “profissional” definitivamente não está fazendo home office: a dos ladrões de veículos. Os índices de roubo de carros e motos não diminuíram com a queda na circulação de pessoas. Então, se o número de delitos se manteve com menos gente nas ruas, a cidade está ainda mais perigosa.  

Os dados fazem parte dos relatórios diários de uma das maiores empresas rastreadoras de veículos do Brasil: a GS Seg. Com uma estatística obtida a partir de mais de 200 mil clientes rastreados, há informações suficientes para levantar números bem consistentes. Como dado comparativo, pesquisas eleitorais raramente ultrapassam 2 mil entrevistados e contam com uma margem de erro de aproximadamente 3% para mais ou para menos.

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Segundo a diretora geral da empresa, Patrícia Jardim, “houve uma leve redução nas duas primeiras semanas de reclusão, mas no último fim de semana, início do mês de abril, os números voltaram aos patamares pré-quarentena”.

Ainda segundo a diretora, os roubos e furtos tiveram 55% de queda após a primeira semana da quarentena, mas voltaram aos patamares anteriores em abril.

A GS Seg tem entre seus clientes proprietários de veículos com valor médio de R$ 5 mil a R$ 25 mil em sua maioria, sendo cerca de 50% de motos e 50% de carros.

A empresa se destaca por oferecer a maior taxa de recuperação de veículos furtados, chegando a 99% quando os protocolos são cumpridos pelos clientes. Quando o veículo não é recuperado, a empresa paga uma multa compulsória pela não localização.

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