Kremlin alerta para a Terceira Guerra Mundial nuclear: “Será catastrófica para toda a humanidade”

Você esta preparado(a) para uma 3G mundia? Aqui no interior temos que temer uma G. na Europa? Russia, Estados Unidos, China terão coragem de fazer uso nuclear?

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O vice-secretário do Conselho de Segurança do presidente russo Vladimir Putin alertou nesta quinta-feira que os apelos ucranianos para que a comunidade internacional tome ataques ou ações “preventivas” contra a Rússia são um apelo à Terceira Guerra Mundial e a um conflito nuclear que “seria catastrófico para toda a humanidade“. Em entrevista à agência de notícias estatal russa TASS, o vice-secretário do Conselho de Segurança do Kremlin, Alexander Venediktov, alertou que se as nações ocidentais que apoiam a Ucrânia decidissem usar armas de destruição em massa na Rússia, isso garantiria a Terceira Guerra Mundial. Os comentários de Venediktov vêm dias depois que o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy pediu ao Ocidente que realizasse “ataques preventivos” contra a Rússia antes de usar suas armas nucleares e “eliminar a possibilidade de que a Rússia use ataques nucleares“.

O governo russo tomou as palavras de Zelenskyy como um apelo para que o Ocidente use preventivamente armas nucleares ou outras armas de destruição em massa contra a Rússia. Mais tarde, o porta-voz de Zelenskyy, Sergii Nykyforov, afirmou que o comentário de Zelenskyy foi mal interpretado e ele quis dizer “medidas preventivas” em vez de “ataques preventivos” e disse que Zelenskyy estava apenas pedindo sanções em seu pedido para “eliminar a possibilidade” de um ataque nuclear russo. Autoridades russas ainda estão tratando os comentários de Zelenskyy como um apelo para ataques potencialmente nucleares, apesar do pedido de ação alterado por Zelenskyy. “As autoridades russas nunca expressaram uma ameaça de usar armas de destruição em massa. Enquanto isso, na Europa, alguns políticos pedem abertamente tais ações“, disse Venediktov à TASS. “Mesmo vários políticos na UE não escondem e não descartam a possibilidade de usar armas de destruição em massa contra a Rússia.”

Venediktov disse que as palavras de Zelenskyy não são “apenas algum tipo de comentário, mas uma chamada aberta para a Terceira Guerra Mundial na qual não pode haver vencedores“. O funcionário do Kremlin continuou dizendo que “no Ocidente, cada vez menos pessoas se lembram do que é a guerra, então perdem contato com a realidade e não entendem o quão perigosas são esses apelos e quais podem ser as consequências“. “Por alguma razão, muitos acreditam que uma guerra nuclear pode ser travada localmente“, acrescentou. “Devemos lembrar: um conflito nuclear afetará absolutamente o mundo inteiro – e não apenas a Rússia e o Ocidente coletivo, mas em geral qualquer país deste planeta. Suas consequências serão catastróficas para toda a humanidade.”

Em outro trecho de sua entrevista à TASS, Venediktov também alertou contra a adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), dizendo que isso significaria “uma escalada garantida” para o mesmo resultado catastrófico de um ataque preventivo à Rússia — a Terceira Guerra Mundial. “A adesão da Ucrânia à OTAN ou a algumas outras alianças formadas sob os auspícios dos Estados Unidos é inaceitável para nós“, disse Venediktov. Os comentários de Venediktov são os mais recentes de uma série de avisos russos sobre a guerra nuclear.

No mês passado, Putin disse que as nações ocidentais “até recorreram à chantagem nuclear“. “Gostaria de lembrar àqueles que fazem tais declarações sobre a Rússia de que nosso país tem diferentes tipos de armas também, e algumas delas são mais modernas do que as armas que os países da OTAN têm“. Putin acrescentou na época: “No caso de uma ameaça à integridade territorial do nosso país e para defender a Rússia e nosso povo, certamente faremos uso de todos os sistemas de armas disponíveis para nós. Isso não é um blefe.

Fonte: americanmilitarynews.com – RYAN MORGAN

Kyiv, em alerta máximo por medo de novos ataques com drones kamikaze

Kyiv, em alerta máximo por medo de novos ataques com drones kamikaze

A Rússia lançou uma enxurrada de ataques de drones “kamikaze” em Kiev nesta segunda-feira (17), matando pelo menos quatro pessoas e acionando sirenes de alerta em toda a capital ucraniana enquanto os indivíduos se dirigiam para o trabalho.

Quatro pessoas ficaram feridas nos ataques e 19 pessoas presas sob os destroços foram resgatadas, de acordo com Kyrylo Tymoshenko, uma autoridade que trabalha para o presidente da Ucrânia.

Os ataques a Kiev parecem fazer parte de uma ofensiva mais ampla envolvendo drones e mísseis de cruzeiro. A Força Aérea ucraniana afirmou que destruiu 37 drones “kamikaze” de fabricação iraniana e três mísseis de cruzeiro no Sul e Leste do país na segunda-feira. Os ataques nas regiões orientais de Dnipropetrovsk e Sumy visaram infraestruturas cruciais.

Os ataques danificaram a infraestrutura de energia nas regiões Central e Norte da Ucrânia, mas a rede elétrica estava “sob controle”, disse a empresa estatal de energia Ukrenergo em comunicado no Facebook. O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, pediu aos cidadãos que reduzam o consumo de energia, especialmente durante os horários de pico, para ajudar a estabilizar o sistema elétrico do país.

O Ministério da Defesa da Rússia disse na segunda-feira que lançou armas de alta precisão em alvos militares de energia em toda a Ucrânia, visando alvos militares e energéticos.

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ISRAEL ENTRA NA GUERRA:

Rússia adverte Israel para consequências de fornecer armas a Kiev

A Rússia advertiu hoje Israel de que se fornecer armas à Ucrânia irá prejudicar as relações entre Moscovo e Telavive, depois de um ministro israelita ter admitido a entrega de armamento a Kiev.

“Aparentemente, Israel pretende também fornecer armas ao regime de Kiev. Um passo muito insensato. Irá destruir todas as relações interestatais entre os nossos países”, afirmou o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia ex-chefe de Estado, Dmitri Medvedev.

Numa declaração na rede social Telegram, Medvedev acusou o Governo ucraniano de ser nazi, uma das justificações dadas por Moscovo para a invasão do país vizinho, em 24 de fevereiro deste ano.

“Basta olhar para os símbolos [nazis] usados pelos seus atuais capangas”, disse, referindo-se às tatuagens usadas por alguns membros do batalhão ultranacionalista ucraniano Azov, segundo a agência espanhola EFE.

O ministro da Diáspora israelita, Nachman Shai, condenou, no domingo, o alegado fornecimento de mísseis balísticos iranianos à Rússia e defendeu a entrega de armas à Ucrânia por parte de Israel.

“Não há dúvida de qual o lado que Israel deveria escolher neste conflito sangrento. Chegou o momento de a Ucrânia receber de Israel o mesmo apoio militar que recebe dos Estados Unidos e da NATO”, disse Shai.

Uma porta-voz do primeiro-ministro israelita, Yair Lapid, disse à AFP que o seu gabinete não comentaria as observações de Medvedev.

Até agora, as autoridades israelitas limitaram a sua cooperação com a Ucrânia à ajuda humanitária e à entrega de equipamento não letal, a fim de não prejudicar a sua relação com Moscovo.

A ajuda militar de Teerão a Moscovo tem passado pelo fornecimento de drones (aeronaves não tripuladas) Shahed, rebatizado pela Rússia como Guran-2, com o qual o exército russo destrói infraestruturas civis ucranianas.

De acordo com o Instituto de Estudos de Guerra norte-americano, o Irão também forneceu alegadamente drones Arash-2 e mísseis balísticos, algo que Teerão nega categoricamente.

Os aliados ocidentais da Ucrânia, incluindo Portugal, têm fornecido ajuda militar a Kiev.

Algumas das armas norte-americanas e europeias permitiram às forças armadas ucranianas lançar recentemente uma contraofensiva e recuperar território que estava sob ocupação russa.

A guerra na Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada a mais grave crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será consideravelmente elevado.