Pelo menos três pessoas sobreviveram hoje (18) à queda de um Boeing-737-200 por volta do meio-dia desta sexta-feira (13h em Brasília), no município de Boyeros, nos arredores do aeroporto de Havana, capital cubana.
Cento e dez pessoas morreram na queda do avião, pertencente à empresa aérea estatal Cubana de Aviação, que foi arrendado pela companhia mexicana Damojh e transportava 104 passageiros e nove tripulantes. O voo seguiria de Havana para Holguín. As causas do acidente estão sendo investigadas.
A tripulação era formada por estrangeiros. De acordo com as informações da imprensa oficial, a Damojh tem mais de 15 anos de experiência.
As vítimas foram levadas para o Hospital Universitário Geral Calixto García.
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, foi até o local acompanhado por brigadas de resgate e bombeiros. O ministro da Saúde e vice-presidente do Conselho de Estado, Roberto Morales, também foi ao local do acidente e acompanha o atendimento aos sobreviventes.
O Boeing caiu em uma área agrícola.
A imprensa oficial informou que, entre as vítimas, havia um bebê de 2 anos e mais quatro crianças, além de nove tripulantes. Ainda não há detalhes sobre as vítimas.
O último acidente aéreo grave registrado em Cuba foi em 29 de abril do ano passado, quando uma aeronave AN-26 das Forças Armadas Revolucionárias colidiu com a Loma de la Pimienta, cidade Candelaria, na província de Artemisa. Oito pessoas morreram.
*Com informações do jornal Granma, veículo oficial de Cuba
*O texto foi corrigido às 17h42: o avião acidentado pertence à Cubana de Aviação, e não à companhia mexicana Damojh, que o arrendou da estatal cubana