Presidente volta a acusar Pequim pela pandemia e anuncia revisão do status de Hong Kong, além de veto à entrada de chineses nos EUA
Em um rápido pronunciamento na Casa Branca, o presidente americano, voltou a acusar o governo chinês de ser o principal responsável pela pandemia — que já infectou mais de 1,7 milhão e matou mais de 100 mil americanos, enquanto a China registrou quase 83 mil casos e 4.600 mortes.
Referindo-se à Covid-19 como o “vírus de Wuhan”, ele acusou Pequim de esconder informações do mundo e de “controlar” a OMS. Wuhan é a cidade onde o vírus foi identificado pela primeira vez.
— O governo chinês violou promessas, os fatos não podem ser negados.
O mundo está sofrendo o impacto das ações da China, do vírus de Wuhan, que levou cerca de 100 mil vidas americanas.
A China ignorou seus compromissos com a OMS, pressionando a organização a ignorar o vírus.
Eles recomendaram fortemente para que eu não suspendesse as viagens vindas da China — afirmou Trump, referindo-se à decisão de barrar viajantes provenientes de cidades chinesas, em janeiro, quando a OMS ainda não recomendava tal medida.
Trump disse que as contribuições destinadas à OMS, já suspensas, serão relocadas para países que realmente precisam.
— Nós detalhamos as reformas que eles precisam fazer para que mantenhamos o contato, mas vamos pôr fim à nossa relação com a OMS e redirecionar os fundos — disse Trump. — O mundo precisa de transparência da China, eles permitiram que ele (o vírus) viajasse livremente pelo mundo.
A morte e a destruição são incalculáveis.
O DNA do Sars-CoV-2, o novo coronavírus, foi posto em domínio público por cientistas chineses em 11 de janeiro.
No mesmo dia, a OMS encomendou protótipos de testes para a detecção da doença.