Guardinha do partido REDE, Moraes exige que Defesa entregue auditoria das urnas

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, mandou o Ministério da Defesa entregar os documentos referentes à auditoria que a pasta fez das urnas eletrônicas, durante o primeiro turno das eleições. O órgão tem 48 horas para acatar a ordem, publicada na segunda-feira.

Moraes atendeu a um pedido da Rede Sustentabilidade. A legenda argumentou que, durante uma live, o presidente Jair Bolsonaro “insinuou a contratação de uma auditoria privada para a fiscalização do processo eleitoral de 2022”. A Rede acusou a Defesa de ter entregado esses documentos, com sigilo, a Bolsonaro.

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Na decisão, Moraes sustentou que “notícias de realização de auditoria das urnas pelas Forças Armadas, mediante entrega de relatório ao candidato à reeleição, parecem demonstrar a intenção de satisfazer a vontade eleitoral manifestada pelo chefe do Executivo, podendo caracterizar abuso de poder”.

Moraes determinou ainda que a Defesa apresente as informações e mostre qual a fonte dos recursos usados na auditoria das urnas eletrônicas, além de estabelecer que Bolsonaro tem cinco dias para defender-se.

Durante o primeiro turno das eleições, a Defesa fez uma fiscalização paralela do funcionamento das urnas eletrônicas, por meio da análise dos boletins de urna, e também participou do Teste de Integridade com o uso da biometria de eleitores —um dos pedidos feitos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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