Fim de Julho tem shows para todos os gostos: 28/07 – sexta – Oswaldo Montenegro

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foto divulgação

“Nossas Histórias” é um show em que Oswaldo Montenegro toca suas músicas mais conhecidas, comemorando quarenta anos de parceria com a flautista Madalena Salles.

“Bandolins”, “Lua e flor”, “Metade”, “Sim”, “A vida quis assim”, “Eu quero ser feliz agora”, “A lógica da criação”, “A porta da alegria”, “Estrada nova”, “A lista”, “Intuição”, “Léo e Bia”, “Estrelas”, “Sem mandamentos”, “Travessuras” e tantas outras se incorporaram ao inconsciente coletivo do público brasileiro de forma definitiva e, na maioria
delas, o solo da flauta foi composto simultaneamente com a melodia e a letra, sendo impossível pensar nessas canções sem lembrar das introduções.

Se revezando entre teclados, violões e sopro, eles passeiam por essas pérolas e, mantendo a tradição de seresteiros, atendem aos pedidos do público e conversam com a plateia, transformando “Nossas Histórias” num encontro afetivo e musical.

Ingressos: Na bilheteria do Theatro ou venda on-line neste link

Sobre Oswaldo Viveiros Montenegro nasceu em 15 de março de 1956, no Grajaú, Rio de Janeiro, filho mais velho de quatro irmãos. Sempre adorou ler e devorava coleções de Júlio Verne, Monteiro Lobato, Malba Tahan.

 

Em 1975, assinou seu 1º contrato com uma gravadora – a Som Livre – lançando seu primeiro compacto, “Sem Mandamentos”.

Em 1976, a convite de Hermínio Belo de Carvalho, Oswaldo fez, ao lado de Marlui Miranda e Vital Lima, o 1º show de artistas desconhecidos da série “Seis e Meia”, no Rio de Janeiro. Volta, então, a morar no Rio, onde continua a fazer shows quase que ininterruptos. Ainda encantado com o teatro, continua a escrever espetáculos musicais, paralelamente aos shows, passando agora a dirigi-los.

Em 1977, lançou seu primeiro LP, “Trilhas”, independente, a convite e produzido por Frank Justo Acker.

No ano seguinte, foi convidado a gravar pela WEA seu 1º LP por uma gravadora – “Poeta Maldito, Moleque Vadio”.

“Trilhas foi um disco que não podemos considerar exatamente um lançamento. Tínhamos 20 anos e estávamos em temporada no Teatro da Aliança Francesa da Tijuca, no Rio. O Franque Justo Arquer, que é técnico de som, colocou aquele gravador enorme e deixou rodando. Ficamos a madrugada toda tocando; eu, Madá, Amadeu Salles na clarineta, Alan no baixo acústico e Mongol no violão. O disco não teve nem mixagem, foi gravado direto. Foram feitas 300 cópias, vendidas num musical que estávamos fazendo. Infelizmente não existe a master disso e o disco absolutamente se perdeu. O Trilhas tem o poema Metade que mais tarde regravei no disco Ao Vivo.”

“Fui então, convidado a gravar pela WEA. Gravei Poeta Maldito…. Moleque Vadio. Produzido por Gastão Dalamoni, foi um disco que fizemos com orquestra, um disco com um certa tendência conservadora e muito MPB. Eu escrevi 3 ou 4 arranjos e Luis Cláudio Ramos escreveu os outros. A música mais conhecida deste disco foi Léo e Bia, porém a música que as pessoas mais pedem é Sem puder sem medo, que depois entrou em algumas peças minhas, mas que nunca regravei. Minha canção favorita deste disco é Quem Havia de Dizer. Tem também Fruta Orvalhada que eu gosto muito e regravei depois no álbum Branco. Poeta foi um disco que quase não vendeu, o que fez com que a gravadora pensasse em me dispensar. Foi até interessante, porque eu tinha composto Bandolins e inscrito e classificado a música no festival da extinta TV TUPI. Eu estava com a moral tão baixa na gravadora, que ganhei só metade de um compacto, ficando o outro lado com um compositor chamado João Boa Morte, que também havia sido classificado no festival.”

Em 1979, estourou no festival da extinta TV Tupi, com a música “Bandolins”, em 3º lugar. No ano seguinte, ganhou o 1º lugar no festival da Globo MPB-80 com “Agonia”, de Mongol. A partir daí, faz excursões nacionais, toca em grandes teatros, entra na mídia. O patamar de Oswaldo muda. Ainda em 80, lança seu 2º disco pela WEA – “Oswaldo Montenegro”, alcançando, com este, seu primeiro disco de ouro.

“O disco que veio a seguir, Oswaldo Montenegro, incluiu Bandolins. O disco que a maioria das pessoas identificam como sendo a minha cara, talvez por ter feito bastante sucesso. Não sei se sinto isso. Tem uma citação do Mário Quintana onde ele fala que “as pessoas pensam que são fases e na verdade são faces”. Então, essa minha fase deste disco, foi e é identificada como minha verdadeira face. Não sei se é assim. Este disco tem uma coisa interessante: um lirismo agressivo. Esse lirismo é um dos lados do meu trabalho que mais provoca rejeição, ou seja, junto com o sucesso, veio também a rejeição. Minhas canções favoritas deste disco são Bandolins e Por Brilho; essa a que eu mais gosto de todas as minhas músicas.

Compus “Por Brilho” no dia em que eu me separei da Madá. Tínhamos 20 anos, nos separamos e nos tornamos grandes amigos; isso já faz mais de 20 anos.”

Serviço:
Show: Oswaldo Montenegro
Data: 28/07/17 – sexta feira
Local: Theatro Pedro II – Ribeirão Preto – SP
Inicio do show: 21h
Ingressos nas bilheterias do Pedro II ou pelo site

Valores (sujeito a alteração conforme virada de lotes e disponibilidade):
Galeria – a partir de R$ 40,00 (meia)
Balcão Simples – a partir de R$ 50,00 (meia)
Balcão Nobre – a partir de R$ 60,00 (meia)
Frisa – a partir de R$ 60,00 (meia)
Platéia – a partir de R$ 90,00 (meia)