Thaíde segue seu ritmo de mensagens fortes e batidas pesadas e dançantes, que comprovam por que esse Mc é considerado um dos mais representativos da música rap do Brasil.
Thaíde, ícone na cultura Hip Hop com 30 anos de carreira, já lançou mega-hits como “Senhor Tempo Bom”, “Pra Cima” e “Corpo Fechado” (primeiro rap no Brasil a tocar em uma rádio em rede nacional). Junto ao DJ Hum, formou a famosa dupla considerada até hoje como ícone da música brasileira. A soma de tudo isso reflete em seus shows; uma mistura de magia, história, conhecimento e mensagens positivas, em que o mestre de bordões como “Vamo que vamo que o som não pode parar”, garante diversão e entretenimento a todos.
Vale destacar que apesar de ser um ICONE do Hip Hop, ter presença fixa no programa A Liga e participações em filmes; THAIDE nos surpreendeu ao chegarmos a área reservada a impressa, e encontra-lo “batendo um papo” e atendendo a todos.
Ao final do show foi até o portão que separava o público da área restrita e atendeu a todos que desejavam um abraço ou fazer uma selfie.
O cara vive o que canta. Está de parabéns THAIDE.
A cantora Blubell deixou de lado sua parte compositora e interpretou canções de uma das maiores divas do pop em roupagens próprias com sua sonoridade “jazzistica” peculiar, com Blubell (voz), Daniel Grajew (teclas), Igor Pimenta (baixo), Marcelo Pereira (sax) e Carlinhos Mazzoni (bateria).
Vale dois destaques: Primeiro para quem esperava um show ao estilo Madonna se surpreendeu com a qualidade dos arranjos e a desconstrução do estilo pop da diva americana e curtiu um belo show de jazz com a linda voz de Blubell e de quebra o baterista mostrou sua voz, e convenhamos, o Carlinhos canta muito! Quem viu curtiu muito.
Raimundos encerrou a virada cultural. Atração mais esperada do dia, com seu tradicional som pesado, com banda que é bem melhor do que seu vocalista.
“Digão” vive ainda das músicas que foram sucesso na voz de Rodolfo; mas não chega nem perto do carisma de seu antecessor. Mas o pior é que o cara é uma “estrelinha”, o que não se repete em sua banda.
Deve estar curiosa (o) porque do comentário, então eu explico.
Enquanto sua banda desceu da van que os trouxeram, saíram como pessoas “normais” atendendo quem estava na área reservada, a estrelinha Digão, não se deu ao trabalho de ficar de pé dentro do camarim para atender a imprensa ou fãs, que foram limitados a cerca de 15 pessoas.
Quando iniciou o show, o “estrelinha” não permite que seja feito fotos do lado direito do palco; piração? Não vimos nada parecido em todo final de semana.
Veja como foram os shows no primeiro dia da Virada Cultural Paulista 2016 em Ribeirão Preto.
Mas não bastando isso, seu staff exigiu que toda imprensa e mesmo pessoal que carregam os instrumentos se RETIRASSEM do backstage do palco, vi um dos funcionários que montam e desmontam palco, tentando uma self com a estrela e foi impedido.
Pena é ver a falsidade do cara no palco e a galera achando que o estrela é o máximo. Mas enfim cada um oferece o que tem.
Importante é destacar a diferença entre THAIDE, super atencioso e um “cara normal”, e Digão uma estrelinha que não se mistura com o povo.
Um resumo sobre a organização da Virada Cultural 2016
Tudo funcionou perfeitamente, o som, iluminação, segurança, e horários que foram cumpridos sem atrasos, uma boa área de alimentação, muitos banheiros químicos, enfim uma ótima organização para um evento aberto e gratuito. A localização do evento gera algumas discussões entre os moradores da cidade que gostariam de ter outro espaço para shows do gênero.
A assessoria de imprensa da prefeitura se desdobrou para atender tanto os artistas como imprensa, estão todos de parabéns. Importante é que não se viu qualquer tumulto ou problemas de desentendimentos e tanto a Policia Militar quanto a Guarda Municipal estavam presentes e não tiveram grandes problemas com o público
E está dito.
Separamos um álbum com quase 300 fotos dos dois dias. Veja tudo aqui, quem sabe você não se encontra no meio da galera?
Por: Claudio Aiello