No ar CNN Brasil
Com mais de 17 horas de programação ao vivo e presença em diferentes plataformas, a chegada da franquia brasileira da emissora americana revoluciona o mercado de notícias televisivas no País
A CNN Brasil estreou neste domingo (15) e permanecerá, temporariamente, com o sinal aberto nas maiores operadoras de TV por assinatura e disponível para 100% da base de assinantes.
Durante este período promocional, o público também poderá acompanhar a programação ao vivo pelo site da CNN Brasil e pelas redes sociais do canal que estarão com o acesso liberado.
A iniciativa promove a degustação do novo canal de notícias para os assinantes de pacotes não contemplados com a CNN Brasil, e ainda proporciona, ao público em geral, a possibilidade de conhecer o conteúdo jornalístico oferecido pela transmissão online nas plataformas digitais.
A CNN Brasil estreou às 20h00 com equipamentos modernos, profissionais contratados a peso de ouro e uma interrogação do tamanho do investimento do seu dono, o empresário Rubens Menin, dono da construtora MRV e do Banco Inter.
Além da concorrência da GloboNews, que mobilizou neste domingo, 15 de março, alguns dos seus principais jornalistas para um especial de seis horas sobre o coronavírus (entre eles, Diogo Mainardi), a CNN Brasil terá pela frente a mais grave crise da história da TV por assinatura nacional.
A maior do mundo
Quando, em 1980, o empresário Ted Turner fundou A Cable News Network em Atlanta, sul dos Estados Unidos, não havia concorrência para as três grandes emissoras abertas americanos: CBS, NBC e ABC, que operavam de Nova York. Turner detectou um nicho de mercado: a televisão a cabo e por assinatura começava a engatinhar e a morder parcelas de um público que exigia um serviço de notícias mais intenso em um mundo que passava por transformações. No início, o canal teve dificuldades de se afirmar. Muitos espectadores desistiam de assiná-lo, pois, apesar de anunciar 24 horas de notícias, repetia o conteúdo de notícias. Tanto que o público passou a chamar a CNN de “chicken noodle network” (rede da sopa de macarrão) porque era repetitiva e insossa como sopa caseira.