Nesta 16ª edição, a Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto levantou como bandeira o tema Viva o escritor salve, salve o leitor! O fascinante mundo do romance, do conto, da crônica e da poesia. O evento aconteceu de 11 a 19 de junho e trouxe uma proposta fundamentada pela nova diretoria da Fundação do Livro e Leitura (instituição realizadora do evento): promover a formação do público leitor por meio de ação cultural que incentiva a aproximação com obras literárias. E deu certo: pela feira passaram cerca de 180 mil pessoas, alguns à procura dos escritores prediletos, outros por livros nas bancas de expositores e muitos interessados na diversificada programação do evento.
O público acostumado com uma quantidade maior de expositores dos últimos anos foi surpreendido por uma Praça do Leitor mais receptiva e adequada para receber visitantes com o propósito da leitura. Desta vez, foi possível até fazer no local doações, trocas de livros e levar exemplares gratuitos para casa. No circuito de vendas de livros, a estrutura reuniu 35 estandes e 20 livreiros.
Segundo a presidente da Fundação, Adriana Silva, o objetivo inicial foi lançado à população da cidade e região e teve como pilar a democratização do acesso à cultura, à educação, à leitura e à participação social, por meio de mais de 250 atividades gratuitas.
Durante uma semana, o foco da feira foi direcionado para discussões e análises complementares sobre o papel do escritor e do leitor. Essa diretriz veio das novas estratégias de gestão e parâmetros da Fundação do Livro e fazer no local doações, trocas de livros e levar exemplares gratuitos para casa. No circuito de vendas de livros, a estrutura reuniu 35 estandes e 20 livreiros.
Segundo a presidente da Fundação, Adriana Silva, o objetivo inicial foi lançado à população da cidade e região e teve como pilar a democratização do acesso à cultura, à educação, à leitura e à participação social, por meio de mais de 250 atividades gratuitas.
Durante uma semana, o foco da feira foi direcionado para discussões e análises complementares sobre o papel do escritor e do leitor. Essa diretriz veio das novas estratégias de gestão e parâmetros da Fundação do Livro e Leitura, que recentemente remodelou sua política de atuação e visou garantir o espaço para debates literários, bem como apresentar a evolução de seus respectivos representantes brasileiros, muitos premiados nas esferas nacional e internacional.
“Procuramos promover uma feira em torno das figuras do escritor e do leitor entrelaçados pelo livro e pelas descobertas do valor das obras literárias. Por isso, incentivamos um debate sobre o ato transformador da leitura como um processo educacional e de cidadania”, explica o vice-presidente da Fundação, Edgard de Castro.
Para o escritor e também vice-presidente da Fundação, Nelson Jacintho, uma das maiores conquistas dessa edição da Feira do Livro foi o destaque para os escritores e autores locais. “Nunca antes na história da feira tivemos uma valorização tão grande para os autores locais. Isso mostra o amadurecimento e o avanço do nosso trabalho”, afirma o escritor.
O tema desta edição, organizado como uma saudação procurou fazer um chamado decisivo ao público para incentivar o hábito da leitura e para alertar a população sobre a importância da permanência da feira, só que num novo formato e estrutura.
Ação cooperada – Neste ano, em função do momento econômico brasileiro, a Fundação encontrou uma fórmula cooperada para viabilizar a realização do evento, o que foi possível através dos patrocínios do BNDES e de parceiros de edições anteriores.
Segundo a superintendente da feira, Viviane Mendonça, todo o esforço da Fundação contou com instituições que foram protagonistas no processo de preparação do evento.
“Juntas, elas contribuíram de forma significativa com a programação e estrutura. Estima-se que um terço do custo para viabilização do evento tenha sido através das mais diversas parcerias. Este modelo se mostrou muito importante para a sustentabilidade da feira, a longo prazo, uma vez que demonstrou o compromisso de diversas entidades e empresas em garantir a continuidade e sobretudo a qualidade da Feira do Livro”.
O presidente da CBL – Câmara Brasileira do Livro, Luis Antonio Torelli, que também marcou presença na feira, parabenizou a Fundação do Livro e Leitura e recomendou que é preciso manter sempre ativa a relação do autor com seu leitor.
“O escritor é muito isolado e quando ele vem a uma feira para estabelecer este contato é sempre uma festa”. A CBL foi parceira e contribuiu com a seleção dos escritores que participaram da Sessão Jabuti. “Colaboramos com a vinda de autores expoentes e premiados e também alguns novos escritores que já estão despontando no mercado editorial”, explicou.
O diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, que ministrou uma conferência no espaço Encontros Sesc, com o tema “Coisa que não se explica: o ser leitor”, falou sobre a importância da cultura e das relações que se estabelecem entre o leitor e o texto. “Nem sempre as pessoas enxergam a cultura como algo tão penetrante, mas ela está presente em tudo em nossa vida, tendo um papel transversal e fundamental”, apontou.
Danilo analisou que é importante para uma cidade do tamanho de Ribeirão Preto contar com uma entidade que promove a cultura como é o caso da Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto. “A realização da Feira do Livro, assim como de outras ações da Fundação, mostram um trabalho pioneiro, que se consolidou e tornou-se referência para outras cidades”, afirmou o diretor do Sesc São Paulo.
Estabelecer um canal de força literária, com a possibilidade de se realizar microfeiras e programas conjugados com outros municípios do interior do Estado de São Paulo é um dos futuros desafios anunciados pela presidente da Fundação, Adriana Silva. De acordo com ela, “o fato de Ribeirão Preto ser cidade referência para 34 municípios da nova região metropolitana e ter uma expertise após 16 anos de Feira do Livro traz a possibilidade de se iniciar novos polos de fomento à leitura”.
Pré-Lançamento da 17ª edição – Pela primeira vez, a Fundação do Livro e Leitura antecipou o lançamento da próxima edição de 2017 ainda durante a feira deste ano. O anúncio foi feito pela presidente Adriana Silva, antes da conferência do diretor regional do Senai-SP e superintendente do Sesi-SP, Walter Vicioni Gonçalves. A atividade foi considerada a primeira da 17ª edição da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto.
“Só foi possível lançarmos a próxima edição da feira com tanta antecedência por conta de um novo modelo de gestão que implantamos na Fundação do Livro e Leitura, que agora conta com programas fixos e trabalha com uma produção bianual de feiras”, anunciou.
Segundo Adriana Silva, essa nova postura da direção do evento opera com um planejamento voltado sempre para duas edições consecutivas, o que otimiza nossas relações com patrocinadores, instituições parceiras e traz mais oportunidades para viabilizarmos financeiramente o evento.
Após o anúncio, a cerimônia de fechamento da 16ª edição da Feira contou com espetáculo do Quinteto Bachiana Sesi-SP, com a participação especial da escritora e cantora lírica, Giovanna Maira. O espetáculo aconteceu, às 18 horas, no Theatro Pedro II. O Quinteto Bachiana Sesi-SP tem direção artística do maestro João Carlos Martins que desenvolve um trabalho relevante à música erudita. O concerto contou com a participação da cantora lírica e compositora Giovanna Maira.
Formato da 17ª edição da Feira – A 17ª edição da Feira Nacional do Livro de Ribeirão terá como tema “Do conhecimento que liberta ao amor que educa – o livro na escola” e será realizada de 03 a 11 de junho de 2017.
Como em todos os anos, a feira fará homenagem a um país – e o escolhido foi Portugal, berço da Língua Portuguesa, o 8º idioma mais falado no mundo.
-Quanto aos autores celebrados, o escritor principal será Fernando Pessoa.
-Autor educação escolhido é César Nunes;
-Autor infantojuvenil é Ricardo Azevedo
-Autor local Rosa Maria de Britto Cosenza.
-Como patrono, a feira indicou o empresário e fundador do Sistema Coc, Chain Zaher.
No próximo ano, há uma novidade – a modalidade de professor homenageado e o nome indicado é o de Maris Ester de Souza – professora da rede de ensino local.
O livro e a educação – Para 2017, a Fundação do Livro e Leitura tem objetivos bastante ambiciosos: fazer da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto o palco para um amplo debate sobre o papel do livro na Educação. O país que se deseja repleto de leitores, precisa ter em suas bases educacionais, políticas públicas efetivas e cientes para promover o acesso do leitor ao livro. A escola que recebe o brasileiro para a alfabetização tem que estar preparada para este importante encontro.
Reconhecer boas iniciativas, diagnosticar realidades diferentes, promover encontros entre quem escreve e quem ensina a ler são algumas das propostas para a edição de 2017.
Papel socioeducativo e cultural – A Feira Nacional do Livro faz parte do calendário cultural de Ribeirão Preto e região. Trata-se de uma feira reconhecida nacionalmente e consolidada como um dos mais importantes eventos do interior e uma das sete maiores feiras literárias da América Latina.
“O intuito em realizar a Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto se alinha aos objetivos do Plano Nacional de Livro e Leitura dos Ministérios da Cultura e de Educação, focados em desenvolver o Brasil como uma sociedade leitora, mais justa e inclusiva”, acrescenta a presidente da Fundação, Adriana Silva.
A programação, completa e sempre gratuita, é acessível a todos os públicos. “Uma das características da agenda cultural deste ano foi incluir atividades para diversos locais da cidade, como escolas, instituições, bibliotecas, praças, Ongs, universidades, museu, shoppings e centros culturais na periferia. O evento atendeu não só a cidade de Ribeirão Preto, mas também 25 municípios da região”, destaca a superintende da Fundação do Livro e Leitura, Viviane Mendonça.
Neste ano, a Feira repetiu a parceria com escolas públicas e está pronta para receber estudantes e professores de cidades como Sertãozinho, Serrana, Bebedouro, Pontal, Viradouro, Batatais, Dumont, Jurucê, Taquaritinga, Guará, Orlândia, Biraci, Igarapava, Jeriquara, Itaú de Minas, Dourado, Matão, Jardinópolis, Nuporanga, Araraquara, Jaboticabal, entre outras – todas cidades de pequeno porte da região, com baixa diversidade de acesso à cultura da leitura, livro e escrita.
A Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos. Trata-se de uma evolução da antiga Fundação Feira do Livro, criada em 2004, especialmente para realizar a Feira Nacional do Livro da cidade – hoje considerada a segunda maior feira a céu aberto do país, realizada tradicionalmente no mês de junho. Com uma trajetória sólida e projeção nacional e internacional, a entidade ganhou experiência e, atualmente, além da Feira, realiza muitos outros projetos ligados ao universo do livro e da leitura com calendário de atividade durante todo o ano. A Fundação se mantém com o apoio de mantenedores e patrocinadores, com recursos diretos e advindos das leis de incentivo, em especial do Pronac e do Proac.
A diretoria é eleita para um mandato de dois anos, sob acompanhamento do Conselho Fiscal. Com nova diretoria, a Fundação se prepara para implementar uma nova política de atuação em Ribeirão Preto e em outras cidades, com projetos na área de formação de professores e mediadores de leitura.
O Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura e Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto apresentam a 16ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto com Patrocínio Ouro do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.