De acordo com a consultoria NewZoo, uma das principais condutoras de pesquisas sobre a indústria dos games no mundo, o Brasil é o quarto maior consumidor mundial no setor de games, ocupando o 13º lugar no ranking de faturamento. Isso porque, de acordo com uma pesquisa global de entretenimento e mídia da consultoria PwC, em 2016, o gasto com jogos eletrônicos no país chegou a US$ 644 milhões. Em 2021, a expectativa é de que atinja US$ 1,4 bilhão.
Cerca de 32% da população da América Latina joga algum jogo (em qualquer uma das plataformas disponíveis). Em 2008, havia no Brasil o registro de 43 desenvolvedoras. Atualmente, são mais de 300 empresas cadastradas, de acordo com os dados da Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais (Abragames). E a tendência é de que esse número cresça ainda mais.
“Os jogos digitais já fazem parte da cultura popular. Antes eram considerados apenas uma forma de entretenimento para crianças e adolescentes, porém esse cenário tem mudado rapidamente nos últimos anos, tanto do ponto de vista artístico quanto mercadológico. Hoje, o segmento adquiriu maior abrangência e atraiu também o público adulto”, afirma Paulo Castro, docente da área de tecnologia da informação do Senac Ribeirão Preto.
Na contramão do setor de serviços, que sofre quedas consecutivas, o setor de informática apresenta um crescimento expressivo no país. Para atender à demanda, o mercado exige profissionais que tenham experiência, qualificação e constante atualização em relação às novidades. Paulo explica que é fundamental os interessados buscarem capacitação constantemente, que permita vivência nessa área, requisito fundamental para quem almeja uma carreira no segmento de games.
“O perfil de um funcionário de empresa de jogos varia de acordo com o tamanho da corporação. As pequenas são maioria no Brasil, e elas buscam profissionais que possam contribuir em diversas áreas do jogo, como design, programação e áudio. Quanto mais abrangente for a atuação do profissional dentro de um projeto, maior será a sua importância”, destaca. Ele revela que as companhias maiores buscam por profissionais altamente qualificados em áreas específicas. Porém, em ambos os casos, é importante ter uma boa noção geral de como se dá todo o processo de criação, uma vez que todos trabalham em um mesmo produto.
Nesse cenário, o Senac Ribeirão Preto oferece o curso de Técnico em Programação de Jogos Digitais, que tem como objetivo habilitar os alunos para o desenvolvimento de jogos digitais para web e dispositivos móveis, desempenhando funções relativas à produção de conteúdo, ao desenvolvimento de games adaptáveis a diferentes plataformas e ao controle de qualidade.
Visando à qualificação compatível às exigências do mercado, as aulas são voltadas para a formação de um profissional multifacetado, com conhecimento no desenvolvimento de conteúdo para games (roteiros, textos, imagens, estruturas de códigos, sons e trilhas sonoras) com base na utilização de engenharia de software, além da identificação de oportunidades de negócio para empreendimentos do setor.
As aulas iniciam em 5 de março. Para conferir os pré-requisitos da formação e fazer as inscrições, basta acessar o Portal Senac (www.sp.senac.br/ribeiraopreto). Os interessados podem aproveitar a campanha do Senac São Paulo, que garante 30% de desconto em todos os cursos livres e técnicos presenciais.
Serviço:
Técnico em Programação de Jogos Digitais
Data: 5 de março de 2018 a 14 de novembro de 2019
Horário: segunda a sexta-feira, das 19 às 22 horas
Local: Senac Ribeirão Preto
Endereço: Avenida Capitão Salomão, 2.133 – Jardim Mosteiro
Mais informações: www.sp.senac.br/ribeiraopreto.