As escolas têm contado com os meios tecnológicos e a dedicação total dos professores para levar aos alunos as atividades de sala de aula. Com o isolamento social e as escolas do país fechadas, vídeos e aulas ao vivo são maneiras que essas entidades encontraram de estabelecer o ensino e leva-lo até a casa de cada aluno.
Professor de História, Pedro Luiz, na transmissão ao vivo da aula com os alunos
O desafio das unidades é fazer com que o máximo da rotina escolar continue ativa, inclusive as aulas práticas. Um exemplo disso são as Escolas SEB de Ribeirão Preto, que tem desenvolvido uma escola virtual através das plataformas digitais que já eram utilizadas pelos alunos e agora tiveram uma ampliação de suas funcionalidades.
A interação com os professores, o atendimento imediato pela oportunidade da ação ao vivo, plantões de dúvida e atividades complementares vem mudando o comportamento dos alunos e dos pais que vem se dedicando a acompanhar as atividades do filho, cenário impossível se não fosse a quarentena.
“Essa transferência dessas aulas para o ambiente digital consegue garantir que as crianças sigam a trilha de aprendizagem e não precisem ter um grande comprometimento no seu ano letivo. É claro que a modalidade presencial é sempre melhor. Mas as escolas estão conseguindo ter um retorno muito positivo tanto do aluno quanto do contato da família com o ensino”, afirma a diretora Célia Borges, da unidade Ribeirânia.
Nem mesmo as aulas de educação física foram suspensas. Os professores seguem aplicando as atividades e acompanhando a execução dos alunos. O curioso é que o número de pais que vêm acompanhando essas aulas e fazendo os exercícios propostos também aumentou.
“Os professores estão notando a participação de pais nessas lives cada dia mais. Para nós essa integração da comunidade escolar e principalmente dos pais com os filhos vem sendo muito importante neste momento marcado pela reconexão deste relacionamento em casa”, conclui Célia.