O Governador João Dória determinou nesta quarta-feira (6) a suspensão no aumento do ICMS para alguns alimentos e medicamentos genéricos que haviam sido publicadas em outubro do ano passado em meio a pandemia. O aumento no imposto visa garantir o incremento nos cofres públicos, que sofreram uma redução na arrecadação graças às medidas restritivas impostas pelo próprio Governo.
Em nota publicada na noite desta quarta (6), o Governo admite que a suspensão de isenções e benefícios definidas em outubro visa o aumento na arrecadação, e que as novas regras só foram definidas porque o índice de casos de coronavírus no estado estava em queda. Ou seja, o governador tranca rua mandou fechar tudo, faliu empresas, aumentou o desemprego, manteve a quarentena no estado, mas para ele, estava na hora de aumentar os impostos. O vírus estava grave o suficiente para manter a população em casa com comércios fechados mas não tão grave para aumentar os impostos.
A revogação no aumento do imposto para alguns setores, de acordo com o Governo, é para evitar o aumento nos preços de alimentos e remédios diante, do que chamaram, da 2ª onda do vírus que atinge o estado.
Com a movimentação dos sindicatos, associações e cooperativas contra o Governador, a lei que previa aumento de impostos foi revista e alterada, mas a manifestação prevista para esta quinta-feira (7) será mantida.
Manifestações de sindicatos e setores
Representantes de setores da saúde já haviam manifestado sua insatisfação com o Governo pelo aumento do imposto. Esta semana em diversas notas divulgadas a imprensa, sindicatos e representantes de setores ligados ao Agronegócio divulgaram a realização de um “tratoraço”, agendado para esta quinta-feira (7). O movimento foi aderido por mais de 300 cidades paulistas e 100 sindicatos rurais, associações e cooperativas.
Mesmo com o comunicado do Governo, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) manterá a manifestação desta quinta-feira, prevista para começar às 7hs. De acordo com a nota enviada pela Federação, o Governo do Estado atendeu parte das propostas do agronegócio, mas outros pleitos importantes ficaram de fora como energia elétrica, leite pasteurizado e hortifrutigranjeiros.
Ainda de acordo com a nota, os aumentos no ICMS que não foram revogados pelo Governador ainda causam grandes impactos no agronegócio paulista, principalmente para os pequenos produtores rurais, que representam 78% do estado, e para a sociedade como um todo.
O aprendiz de ditador aterroriza o Estado de São Paulo, prejudica a economia, aumenta a pobreza e indiferente com as dificuldades da população aumenta impostos sobre itens essenciais, desencadeando o aumento nos preços de produtos e serviços.
A pergunta que fica é: Até quando a população de São Paulo vai aguentar este desGoverno, onde estão os Deputados Estaduais que se omitem e permitem que Dória brinque de ditador em São Paulo?