Historiador, jornalista, escritor e comunista declarado, o catarinense Luís Mir, irmão do saudoso artista plástico Antônio Mir, faz uma análise dos principais candidatos à presidência da República
– Sérgio Moro: Foi infelizmente asfixiado politicamente no cargo e na vaidade. Virou uma viúva de luxo, mas uma viúva. Uma pena lastimável.
– Luiz Henrique Mandetta: esse, uma viúva desesperada. É o rei das lamentações da República. Mas acima de tudo um covarde. Começou a aparecer, se perdeu. Se tivesse ouvido Bolsonaro, não teria Carnaval, menos mortes!
– Ciro Gomes: tem uma pedra intransponível em seu caminho. Ele mesmo. Só ele e mais ninguém. Acredita que esteja preparado, ou se tenha preparado para exercer a Presidência.
– Luciano Huck: é o mais inviável de todos. Para ele, sua candidatura presidencial é um novo quadro do seu programa de auditório. E a Presidência, o maior prêmio que seu programa ofereceu enquanto durou. E só.
– João Dória: não conseguiu reverter a sina de São Paulo: é o estado brasileiro mais inepto e incapaz de produzir e alavancar candidaturas presidenciais. Há décadas. Político das antigas. Muita pose, poucas e atrasadas ações eficazes. Não convence mais ninguém.
– Jair Bolsonaro: para mim o atual gênio político. Com todas as culpas que tentam lhe impingir, sai ileso pois os fatos destroem qualquer dúvida. De uma posição residual na relação de forças, anteviu (ou não ) a transformação histórica ansiada pelas massas, moldou o discurso e se lançou à disputa solitariamente como um gladiador marcado para morrer nos dez primeiros minutos da luta. Foi crescendo e crescendo sua popularidade. coragem, garra, vontade, verdade, fé e honestidade. Conquistou. E derrotou todos os heróis do Coliseu, para delírio das massas. Próximo presidente, sem qualquer dúvida”.