Agenda 2030: Como vão mudar sua vida em 7 anos

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A Organização das Nações Unidas propôs 17 Objetivos e 169 Metas para todas as nações do mundo. A Agenda 2030 da ONU é o documento que apresenta como a organização determina que deva ser feito.

Apesar de algumas questões controversas do documento, ele vem se tornando política ao redor do mundo – inclusive já vem sendo implementado no Brasil. Conheça e entenda as propostas da Agenda 2030 da ONU.

O que é a Agenda 2030 da ONU

A Agenda 2030 da ONU e a redução populacional ( leia abaixo)

ONU prevê que Brasil deve ter redução da população ( leia abaixo)

Em 1987, a Organização das Nações Unidas promoveu a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. A reunião foi presidida pela ex-Primeira Ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland. No encontro surgiu a definição de desenvolvimento sustentável:“Aquele que atende às necessidades presentes, sem comprometer a possibilidade das gerações futuras de atenderem às suas próprias necessidades”.

A partir da criação da ideia de desenvolvimento sustentável, as Nações Unidas mobilizaram esforços para tornar isto possível ao redor do mundo.

Quando começou a agenda 2030 da ONU?

Em 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). O documento final que compila todos os objetivos, metas e os indicadores dessa ação ficou conhecido como Agenda 2030 da ONU.

O foco desta agenda seria sensibilizar as pessoas, as empresas, os governos e as nações para a necessidade de uma mudança, alegando:

  • acabar com a pobreza;
  • acabar com a violência em suas diversas dimensões;
  • a proteção do meio ambiente;
  • garantir que todos possam ter o direito assegurado de paz e prosperidade.

A Agenda 2030 da ONU é um conjunto de 17 Objetivos divididos em 169 Metas que todos os países do mundo devem implementar até o ano de 2030.

Pode-se ler no site do Programa de Desenvolvimento Sustentável da ONU:

“As Metas de Desenvolvimento Sustentável, também conhecidas como Metas Globais, foram adotadas pelas Nações Unidas em 2015 como um chamado universal para acabar com a pobreza, proteger o planeta e assegurar que, em 2030, todos possam aproveitar a paz e prosperidade.

As 17 metas são integradas – elas reconhecem que a ação em uma área afeta todas as outras, e que o desenvolvimento deve equilibrar um desenvolvimento social, econômico e sustentável.

Os países estão comprometidos a priorizar o progresso para aqueles que estão bem atrasados. As Metas de Desenvolvimento Sustentável foram pensadas para acabar com a pobreza, a fome, a AIDS e a discriminação contra mulheres e meninas.

A criatividade, o knowhow, a tecnologia e os recursos financeiros de todas as sociedades são necessários para alcançar as Metas de Desenvolvimento Sustentável em todos os contextos”.

divulgação

Quais são os 17 objetivos e metas principais da Agenda 2030 da ONU?

  1. Erradicação da pobreza; Ninguem será dono de nada mas todos serão felizes
  2. Fome zero e agricultura sustentável; Fim do alimento como conhecemos, implantação de alimento feitos em laboratórios e inclusão de insetos nas refeições
  3. Saúde e bem-estar; O termo gênero é mencionado 17 vezes ao longo do documento
  4. Educação de qualidade; Educação priorizando a implantação de ideologias
  5. Igualdade de Gênero;
  6. Água potável e saneamento;
  7. Energia limpa e acessível;
  8. Trabalho decente e crescimento econômico;
  9. Indústria, inovação e infraestrutura;
  10. Redução das desigualdades; Todos nivelados por baixo
  11. Cidades e comunidades sustentáveis;
  12. Consumo e produção responsáveis;
  13. Ação contra a mudança global do clima; mito criado para implantar suas metas
  14. Vida na água;
  15. Vida terrestre; diminuição de população
  16. Paz, justiça e instituições eficazes; Justiça como ciência, vale apenas o que eles julgarem que é justo,
  17. Parcerias e meios de implementação.

Além dos objetivos, a ONU propõe 169 Metas a serem alcançadas neste tempo

  • Você pode conferir os Objetivos e Metas no site da ONU, ou, acesse a versão em português.

O que dizem os 5 objetivos e princípios da Agenda 2030 da ONU

Dentro do Objetivo 3, que trata de Saúde e bem-estar, consta a seguinte meta:

“3.7 até 2030, assegurar o acesso universal aos serviços de saúde sexual e reprodutiva, incluindo o planejamento familiar, informação e educação, bem como a integração da saúde reprodutiva em estratégias e programas nacionais”.

Mais adiante no artigo, será abordada uma nuance interessante desta Meta. O termo gênero é mencionado 17 vezes ao longo do documento final, além de constar no Objetivo 5.

A ideia de gênero aparece associada à educação:

“4.a construir e melhorar instalações físicas para a educação, apropriadas para crianças e sensíveis às deficiências e ao gênero e que proporcionem ambientes de aprendizagem seguros, não violentos, inclusivos e eficazes para todos”

O significado de “crianças e sensíveis às deficiências e ao gênero” também será abordado mais adiante. O tema segue na Agenda e, novamente, fala-se em saúde sexual e reprodutiva:

“5.6 assegurar o acesso universal à saúde sexual e reprodutiva e os direitos reprodutivos, como acordado em conformidade com o Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento e com a Plataforma de Ação de Pequim e os documentos resultantes de suas conferências de revisão”

FOTO ARQUIVO

O tema do empoderamento feminino ainda aparece nas Metas do Objetivo 5: (Feminismo onde o que defendem é promiscuidade, direitos e falta de obrigação e consequenciais)

“5.c adotar e fortalecer políticas sólidas e legislação aplicável para a promoção da igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas, em todos os níveis”

A forma como o ser humano se relaciona com os recursos da natureza também é um dos principais objetos de preocupação dos representantes da ONU:

“12.8 até 2030, garantir que as pessoas, em todos os lugares, tenham informação relevante e conscientização sobre o desenvolvimento sustentável e estilos de vida em harmonia com a natureza”

“12.c racionalizar subsídios ineficientes aos combustíveis fósseis, que encorajam o consumo exagerado, eliminando as distorções de mercado, de acordo com as circunstâncias nacionais, inclusive por meio da reestruturação fiscal e a eliminação gradual desses subsídios prejudiciais…”

Por fim, consta na Agenda 2030 da ONU:

“13.2 integrar medidas da mudança do clima nas políticas, estratégias e planejamentos nacionais…”

“17.10 promover um sistema multilateral de comércio universal, baseado em regras, aberto, não discriminatório e equitativo no âmbito da Organização Mundial do Comércio, inclusive por meio da conclusão das negociações no âmbito de sua Agenda de Desenvolvimento de Doha”

Como fica a situação do Brasil diante de tantas exigências? Elas são factíveis para a realidade brasileira?

São Sebastião (SP) – Vítimas do acidente de ônibus na estrada Mogi-Bertioga são enterradas no cemitério municipal em Barra do Una (Rovena Rosa/Agência Brasil)

A Agenda 2030 da ONU e a redução populacional

O termo “saúde sexual e reprodutiva e os direitos reprodutivos” é uma forma de maquiar o verdadeiro sentido da pauta que a ONU defende. A palavra adequada é aborto. Os representantes da ONU defendem a eliminação de uma vida antes da concepção e querem tornar isso um direito universal:

“5.6 assegurar o acesso universal à saúde sexual e reprodutiva e os direitos reprodutivos, como acordado em conformidade com o Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento e com a Plataforma de Ação de Pequim e os documentos resultantes de suas conferências de revisão”

Essa política da Agenda 2030 da ONU é uma continuidade das decisões das conferências anteriores, como a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento e a Plataforma de Ação de Pequim.

Em 1994, saiu o resultado da Conferência: um Plano de Ação com compromissos firmados para promover políticas que garantam:

  • direitos humanos;
  • planejamento familiar;
  • igualdade de acesso à educação;
  • eliminação da violência contra as mulheres.

Já em 1995, ocorreu a IV Conferência Mundial das Nações Unidas sobre as Mulheres, cujo documento final foi a Plataforma de Ação de Pequim. Ela consagrou três políticas que se tornaram pautas definitivas da ONU:

  • o conceito de gênero;
  • a noção de empoderamento;
  • o enfoque da transversalidade – ideia de assegurar o enfoque de gênero nas políticas públicas.

O aborto, as políticas de planejamento familiar, a educação sexual e os direitos reprodutivos, são formas de controle de natalidade. Portanto, contribuem para a redução populacional.

Existe uma corrente dentro do movimento ambientalista que defende a ideia de que há uma superpopulação do mundo e isto é prejudicial para o meio-ambiente. Controlar o número de nascimentos seria a forma de driblar o problema.

Levando em conta as políticas adotadas pela ONU desde o século passado, é possível perceber que a ideia de redução populacional predomina na instituição.

O mito da superpopulação

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As políticas de redução da população global cometem um equívoco: aceitar o mito da superpopulação.

Atualmente, todos os mais de 7 bilhões de habitantes do mundo conseguiriam viver em uma cidade do tamanho do Texas.

A cidade teria a mesma densidade populacional de Nova York, possuindo zonas industriais, áreas verdes, escritórios e residências.

Dessa maneira, apenas o Texas estaria ocupado por seres humanos, com o resto do mundo inteiro disponível para a produção de recursos.

No Brasil, o homem ainda não pisou em 80% do território da Amazônia, território que representa mais de 60% do território total do país.

Não existe superpopulação global, o que deixa em aberto o motivo da busca pela redução da população.

O controle populacional não é a única pauta polêmica que a ONU defende e que está presente na Agenda 2030.

A Agenda 2030 da ONU defende e prega:

  • ideologia de gênero, que aparece no documento apenas como “políticas de gênero”;
  • feminismo, que aparece no documento com o eufemismo “empoderamento feminino”;
  • a existência de crianças trans e a defesa de seus direitos, o que aparece no documento com o eufemismo “crianças e sensíveis às deficiências e ao gênero”;
  • aborto;
  • intervenção do Estado na economia, controlando o agronegócio e a indústria;
  • políticas flexíveis de migração;
  • leis trabalhistas mais rígidas;
  • regras de exportação para um comércio mundial.

E o intuito segue claro: que todos os países adotem a Agenda até 2030. Uma verdadeira homogeneização, um órgão internacional interferindo na soberania nacional dos países. O Globalismo aplicado na prática.

A tendência ideológica da ONU é clara, assim como as políticas que ela deseja implantar. Mas ela se reconhece incapaz de apresentar concretamente como as nações podem seguir os Objetivos e Metas propostos:

Na cidade de São Paulo, a Agenda 2030 da ONU já é lei!

A Lei nº 16.817, foi aprovada no dia de 2 de fevereiro de 2018. Ela adota a Agenda 2030 no município de São Paulo e cria a Comissão para o Desenvolvimento Sustentável. Sem que passasse pelas outras instâncias dos poderes nacionais, a Agenda da ONU foi aprovada e vem sendo implementada.

Uma clara interferência na soberania nacional brasileira que influencia nos seus rumos políticos.

A ONU se comprometeu com políticas progressistas e passou a propagá-las ao redor do mundo com sua influência.

ONU prevê que Brasil deve ter redução da população

O país, que atualmente tem 207,8 milhões de pessoas, passará, de acordo com essa previsão, a ter 228,6 milhões em 2030, depois 238,2 milhões em 2050, e, finalmente, 200,3 milhões em 2100.

Um gráfico que mostra essa evolução indica que logo após o ano de 2050 o país começaria um suave declínio populacional, resultando nessa diferença de 7 milhões a menos que em 2015 até o fim do século. A ONU detalha que essas previsões são as medianas de cálculos de probabilidade feitos com base em estimativas de fertilidade e expectativa e vida ao nascer.

O provável decréscimo do Brasil contraria a tendência global de crescimento. A previsão é de que a população total da Terra, atualmente em 7,3 bilhões, deve chegar a 9,7 bilhões até 2050 e 11,2 bilhões em 2100, pouco acima das últimas projeções da ONU.