Marcelo Plastino morto: Suicídio ou queima de arquivo?

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O empresário que era o coração da Operação Sevandija e acusado de distribuir propina a vereadores e a funcionários do alto escalão da Prefeitura de Ribeirão Preto, foi encontrado morto na noite desta sexta-feira (25).
Segundo informações, Plastino atirou contra a própria cabeça.
Ele se matou dentro do apartamento onde morava, no bairro Jardim Botânico, zona sul da cidade.

Segundo relatos, Plastino teria se trancado dentro de um quarto e ameaçado se matar.
Bombeiros foram chamados para conversar com o empresário, que teria disparado contra si mesmo.
A namorada do empresário estaria no apartamento, mas em outro cômodo.

A arma utilizada, segundo as primeiras informações apuradas, não pertencia ao empresário.
Um dos advogados de Plastino, disse estar surpreso pelo fato, e que esteve com o empresário na última terça-feira (22) e que seu cliente não aparentava sinais de desespero.

Ele havia sido preso em setembro durante a primeira fase da Operação Sevandija, que apura fraudes em contratos de licitações de R$ 203 milhões da prefeitura.

Segundo o MP e a Polícia Federal, a Atmosphera, foi usada como cabide de empregos de vereadores do governo Dárcy Vera, que em troca deveriam apoiar os projetos de interesses da prefeita.

Café com veneno
Segundo as investigações, ele marcava cafés com vereadores para articular e pagar o esquema de propina.

A namorada de Plastino informou que ele tomava medicamentos para depressão e vinha sendo acompanhado por um psiquiatra.

A princípio até pelo fato de ele estar trancado sozinho dentro de um quarto protegido é indicativo de que a ação foi solitária.
Mas nas redes sociais, os comentários demonstram que grande maioria não acredita em suicídio, e comenta-se inclusive que Plastino se quer era o único dono da Atmosfera.

Com a morte de platino, coloca-se um ponto final nos café e revistas recheadas, bem como os seus segredos que envolvem muitos nomes da administração municipal.