Para o Instituto Ribeirão 2030, o desequilíbrio financeiro do IPM – Instituto de Previdência dos Municipiários de Ribeirão Preto, que nesse ano precisará de um aporte da prefeitura da ordem de R$ 150 milhões, é um problema gravíssimo fruto de distorções políticas e administrativas, geradas pelas legislaturas anteriores da Câmara Municipal e por gestores anteriores da Prefeitura, que deixaram a situação chegar a esse ponto.
Entendemos ser necessário colocar em prática, o quanto antes, um plano estratégico de recuperação para minimizar o rombo de R$ 15 bilhões (reconhecido pela própria prefeitura) e, no médio e longo prazos, solucionar o problema de forma sustentável.
Tememos que os servidores que contribuem junto ao IPM, ou que contribuíram ao longo do tempo a ainda não se aposentaram, não sejam amparados quando de suas aposentadorias o que representaria um grave problema social, prejuízos para a economia local e ainda poderia se transformar em um grande problema jurídico sem precedentes na história da cidade.
Outro problema grave é o impacto deste “socorro” da Prefeitura ao IPM que irá impactar gradativamente a capacidade de investimentos da administração municipal, em especial na área da saúde.
Entendemos que os atuais agentes públicos e técnicos do IPM, Prefeitura e da Câmara, reúnam todas as condições de aglutinar forças e inteligência no sentido de atacar a gravidade da situação que já causa, e ainda causará maiores problemas no futuro.
Instituto Ribeirão 2030